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12/06/2017 - 12h13

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12/06/2017 - 12h13

Internet supera mídia convencional para influenciar eleições, diz o Ibope

 O Cafezinho

 

Divulgada por José Roberto de Toledo, no Estado de São Paulo, pesquisa do Ibope mostra que 56% dos eleitores brasileiros afirmam que as mídias sociais terão algum grau de influência na escolha de seu candidato a presidente. Para 36%, as redes terão muita influência.

 

Pela primeira vez em pesquisas do gênero, a internet supera a imprensa convencional, de rádio, TV e jornal. O levantamento confirma o que muitos já percebiam, como diz Fernando Brito, ao analisar a pesquisa no Tijolaço: “a internet e as redes sociais serão o meio privilegiado de convencimento do eleitor”.

 

Abaixo, a íntegra do texto de Toledo no Estado de São Paulo

 

Ibope, internet e voto

 

Pela primeira vez, uma pesquisa extraiu da boca do eleitor o que urnas e ruas sugeriam mas faltavam elementos para provar: a internet virou o maior influenciador para eleger um presidente. Sondagem inédita do Ibope revela que 56% dos brasileiros aptos a votar confirmam que as mídias sociais terão algum grau de influência na escolha de seu candidato presidencial na próxima eleição. Para 36%, as redes terão muita influência.

 

Nenhum dos outros influenciadores testados pelo Ibope obteve taxas maiores que essas. Nem a mídia tradicional, nem a família, ou os amigos – o trio que sempre aparecia primeiro em pesquisas semelhantes. Muito menos movimentos sociais, partidos, políticos e igrejas. Artistas e celebridades ficaram por último.

 

TV, rádio, revistas e jornais atingiram 35% de “muita influência” e 21% de “pouca influência”, somando os mesmos 56% de peso da internet. A diferença é que seus concorrentes virtuais estão em ascensão – especialmente junto aos jovens: no eleitorado de 16 a 24 anos, as mídias sociais têm 48% de “muita influência” eleitoral, contra 41% da mídia tradicional.

 

No total, conversa com amigos chega a 29% de “muita influência” para escolha do candidato a presidente, contra 27% das conversas com parentes. Movimentos sociais alcançaram 28%. A seguir aparecem partidos (24%), políticos influentes (23%), líderes religiosos (21%) e artistas e celebridades somados (16%).

O Cafezinho

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