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31/03/2017 - 16h52

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31/03/2017 - 16h52

O guloso PP terá que devolver R$ 2,3 bi roubados da Petrobras

 

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública contra o Partido Progressista (PP) por improbidade administrativa. O pedido de responsabilização se estende a dez políticos da sigla e um ex-assessor parlamentar.

 

A ação cobra a devolução de mais de R$ 2,3 bilhões, a suspensão dos direitos políticos e perda dos direitos de contagem e fruição da aposentadoria pelo Regime Especial. Os procuradores também pedem a perda dos cargos daqueles que cumprem mandato.

 

Os alvos da ação civil são os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), além dos ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA) e de João Genu, ex-assessor do falecido deputado José Janene.

 

“As evidências colhidas ao longo da investigação apontam que o dinheiro ilícito da corrupção da Petrobras foi empregado para o enriquecimento ilícito dos participantes e para financiar campanhas eleitorais”, diz nota da Procuradoria da República no Paraná. A investigação identificou dois esquemas de desvios de verbas da Petrobras envolvendo o partido.

 

Em nota, o PP informou que "todas as doações recebidas foram legais e devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral". O partido disse ainda que "não compactua com condutas ilícitas e confia na Justiça para que os fatos sejam esclarecidos".

 

Em tempo 

 

Esses deputados do PP que votaram no golpe parlamentar do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), inclusive após terem sido apoiados com ministerios na gestão da presidente, começam agora a provar do próprio veneno. Não são santos e, ao sentirem poderiam ser pegos com a boca na butija, abraçaram Temer na certeza de que continuariam impunes, mesmo o MPF comprovando que o dinheiro da corrupção na Petrobras, além de ser usado para financiar campanhas, foi empregado para enriquecimento ilícito. 

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