Facebook
  RSS
  Whatsapp
Sabado, 20 de abril de 2024
Colunas /

Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

24/06/2015 - 08h48

Compartilhe

Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

24/06/2015 - 08h48

Não reclamem com o árbitro. Ele é nosso!

 

 

Suspeita sobre a honestidade de árbitros de futebol sempre fez parte do imaginário dos torcedores com suas suspeitas de complô contra seus clubes do coração toda vez que um árbitro comete “erro” a favor do adversário.

 

Mas fora a justiça italiana que conseguiu provar que juízes e jogadores integravam e integram (presidente do Catânia foi preso esta semana) esquemas para manipular resultados de jogos. Em quase nenhum outro país do mundo se conseguiu levar alguém para trás das grades ou mesmo provar alguma falcatrua de algum árbitro de futebol.

 

Mas num programa da TV Paraguaia chamado “La cornisa de TV América”, levantou mais que suspeita sobre a conduto do árbitro Carlos Amarilla do Paraguai.

 

Um dialogo gravado em 2013, logo após o jogo do Corinthians e o Boca Juniors da Argentina, envolve o representante da Argentina na Conmebol Abel Gnecco e Júlio Grandona, presidente da Associação de Futebol Argentina. No diálogo os dois conversam sobre como foi o esquema para escalar o arbitro Carlos Amarilla para “apitar” a citada partida.

 

Amarilla foi “oferecido” pelo representante paraguaio na Conmebol Carlos Alarscon e no jogo anulou dois gols do Corinthians e não marcou um pênalti a favor do time brasileiro. O jogo terminou 1 x1 e eliminou o representante do Brasil. Numa das piores arbitragem já vista na história do futebol.

 

Os dois dialogam em clima de deboche sobre a eliminação do clube paulista e ainda fazem referencia a outra eliminação, desta vez, a do Santos, tramada por Júlio Grandona em 1964.

 

Nem todos os árbitros são desonestos, aliás, só uma minoria age assim. Mas lembro-me de no começo dos anos de 1990 quando trabalhava na Federação Piauiense de Futebol e integrava a Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol e uma vez assistindo ao jogo ao lado de um jogador profissional, que não atuava naquele dia, ele insistentemente reclamava do árbitro em qualquer lance contra seu time.

Questionei porque ele fazia isso. Ele me respondeu:

 

- Quando eu jogava pelo um dos grandes times da capital, em quase todos os jogos, o dirigente dizia para não reclamarmos com o árbitro, por que ele estava do nosso lado.

 

Só lembrando: Abel Gnecco ainda hoje escala árbitros para jogos da Conmebol, inclusive os da Copa América que esta sendo disputada no Chile.

 

Renato Lélis

Comentários