Não se pode dizer que Messi, Tevez, Cristiano Ronaldo, Zico, Socrátes, Careca, Falcão, David Beckham, Ibrahimovic, foram craques pela metade. Mas craques como eles vão carregar para sempre um peso em seus currículos, o fato de não terem sido campeões mundiais. No caso de Messi é pior, pois nunca conseguiu ser campeão pelo seu país, a Argentina. A última chance perdida foi neste final de semana na disputa da Copa América.

Na maioria dos países os torcedores e a população em geral irão idolatrar sempre seus ídolos, independente de ser campeão ou não.

No Brasil, é claro que esses atletas são respeitados e admirados. Mas vez por outra sempre que emitem alguma opinião questionando qualquer assunto na seleção são logo questionados por não terem sido campeões mundiais.

Zico veio a público recentemente questionar a convocação de jogadores brasileiros sem expressão para estarem na seleção e que imediatamente são vendidos para outros clubes. Críticas, aliás, bastante oportunas já que o senhor Gilmar Rinaldi é empresário “licenciado”  e está na comissão técnica. Aí somos obrigados (obviamente por falta de argumentos) o técnico Dunga responder que Zico representa a geração frustrada por não ter sido campeão mundial.

Neymar ainda é bastante novo e ainda vai disputar alguns mundiais, mas que  ele se prepare, pois no Brasil não se respeita  nem o cara campeão do mundo três vezes e escolhido o atleta do século. Melhor te preparar Neymar pelo o que há de vir.

Um técnico estrangeiro na seleção Brasileira?

Um técnico estrangeiro faria um bom trabalho na seleção brasileira?

O assunto começa a ser debatido com bastante freqüência no Brasil. Até por que os técnicos argentinos fizeram excelente trabalho nas seleções que disputaram a Copa América, inclusive sendo campeão.

Na minha opinião, um técnico estrangeiro pouco poderia fazer numa seleção que não tem autonomia sequer para fazer uma convocação de jogadores já que no contrato dos patrocinadores com a CBF obriga que “craques” em evidência sejam convocados de acordo com o local dos amistosos.

Melhor seria mudar a filosofia do futebol brasileiro, país em que um técnico que passa mais de um ano num clube é exceção.