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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

14/07/2015 - 08h17

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Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

14/07/2015 - 08h17

Matinês do Brasileirão 2015

Vinte clubes disputam o título (Foto: Infoesporte)

 Vinte clubes disputam o título (Foto: Infoesporte)

Tem um ditado brasileiro (acho) que fiz que fulano atirou no que viu e acertou no que não viu.

 

É mais ou menos assim que se pode falar do novo horário do futebol brasileiro para o campeonato de 2015 – jogos as 11horas da manhã do domingo.

 

Célere em atender a detentora dos direitos de transmissão do brasileirão a rede Globo de Televisão e sua afiliada o Sportv (TV paga), a CBF sofre pressão da Globo para colocar jogos em horários alternativos já que aos domingos a audiência do “Futebol na Globo” tem caído continuadamente.

 

O brasileiro descobriu a TV por assinatura e assiste agora aos jogos do seu time e não mais o que passa no horário das tardes de domingo, salvo, lógico, se a transmissão em foco for do seu clube do coração.

 

A migração de torcedor para o Sportv causou um problema que é a quantidade de jogos no mesmo horário. Daí se criou os jogos das 18:30 h no domingo a noite, os jogos das 21 h aos sábados, e recentemente jogos as 11 h da manhã dos domingos. Pois não é que a experiência nas principais capitais do Brasil tem sido um sucesso.

 

Na cidade de São Paulo tivemos o Palmeiras com 37 mil torcedores. Belo Horizonte com 56 mil torcedores num jogo do Atlético e 34 mil num jogo do cruzeiro. Neste final de semana o São Paulo levou 60 mil torcedores ao Morumbi, inclusive com transmissão para público local pela Premiere Sports (também da Globo).

 

Em Porto Alegre a torcida do Grêmio não se empolgou e teve somente 13 mil torcedores a ver o jogo do seu clube (saliente-se que à época a fase do clube não era boa). Mas o Internacional levou 36 mil pessoas e no Rio de Janeiro ainda não tivemos jogos às 11 h.

 

Vale lembrar que os jogos das noites de quarta-feira tiveram público em declínio graças ao horário que mudou das 21 h para 22 h, estipulada pela Globo para poder exibir o que lhe dá mais lucro que é a novela das 21h.

 

Dos 10 maiores públicos em estádios no Brasileiro deste ano a metade foi no horário das 11 h da manhã, embora a quantidade de jogos nesse horário não cheque a 20% do campeonato.

 

A única coisa chata é aguentar agora o quase foragido Marco Polo Del Nero presidente (até que o FBI o pegue) da CBF dizer que trouxe melhorias para o futebol brasileiro. Mas isso é o de menos, bom mesmo é ver o estádio cheio nas manhãs de domingo.

Renato Lélis

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