Que a rede Globo faz divulgação seletiva de notícias, principalmente na área política, as torcidas do Corinthians do Flamengo e da serie A e B dos clubes que disputam o brasileirão já sabem faz tempo.
A novidade é a rede Globo desancar de uma hora pra outra muita indignação contra a CBF no tocante a seleção brasileira.
Galvão Bueno já faz “duras” criticas até a chefia de delegação (aquela pessoa que se responsabiliza pela comitiva brasileira em jogos e torneios e que na maioria das vezes não passa de um fantoche. Manda em nada) e o “jornalismo” é autorizado a dar palavra a jogadores que detonem a CBF, como é o caso de Daniel Alves que teve os microfones abertos da Globo para dizer que Guardiola, o técnico campeoníssimo do Barcelona e Bayer de Munique se ofereceu para dirigir a seleção brasileira e a CBF não aceitou.
Ronaldo, ex-fenômeno, que dizem as más línguas, tem interesse conjunto com a rede Globo é como um, desculpem-me a expressão; moleque de recado da Globo e sempre é chamado para corroborar com a opinião da Casa.
Mas o que levou a Globo a isso? Vamos à política.
O grande pensador Karl Marx dizia: a economia é o motor da história.
Pois bem, ao tempo em que as notícias seletivas do jornalismo político da Globo contra o PT, se dá exatamente por questões financeiras já que desde o governo Lula a distribuição de verbas publicitárias para a grande imprensa sofreu uma significativa queda, no futebol os desastres contínuos de nossas seleções principal e as diversas de categoria de base tem deixado a Globo temerosa exatamente por causa da questão financeira.
Detentora de diversos direitos de transmissão de copa do mundo, as quais pagou uma fortuna, a Globo sofre com a possibilidade cada vez mais real da seleção brasileira não ir ao próximo mundial. Imagina o prejuízo!
Recentemente na Copa América de 2015, a audiência foi baixíssima com o Brasil fora das finais.
Daí, haja indignação dos seus capachos do mundo televisado esportivo com a atual situação do futebol brasileiro e haja também hipocrisia.
Renato Lélis
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