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Quinta-feira, 18 de abril de 2024
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Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

16/09/2015 - 08h08

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Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

16/09/2015 - 08h08

Maranhenses poderão debochar dos piauienses

Na década de 70 e até os anos 80, era comum o deslocamento de torcedores do interior do estado do Piauí e do Maranhão em caravanas para acompanhar jogos dos clubes do eixo Rio-São Paulo no nosso estádio Albertão.

 

O responsável por isso era o Tiradentes, o Tigrão da Polícia Militar Piauiense. Nesses idos desfilaram pela grama verde do Albertão craques como Dirceu Lopes, Ademir da Guia, Rivelino, Doval, Zico, Félix, Marco Antonio, Falcão entre outros. O Tiradentes era o grande orgulho do povo piauiense no Campeonato Nacional (assim era conhecido o atual Brasileirão) e fez história a partir de 1973.

 

Naquele tempo era difícil o acesso à televisão, então, tudo era novidade. Ver ídolos, ali, de pertinho era o sonho de muitos torcedores.

 

Mas um pouco antes, em 1970, a Copa do Mundo do México foi transmitido pela primeira à cores para todo o País. Mas aí... os vizinhos maranhenses não tinham ainda TV na Capital e imagine no interior. O Piauí por sua vez tinha a retransmissão de uma TV cearense e pode ver a Copa do Mundo.

 

Para gozar os maranhenses que se deslocavam até a nossa Capital para assistirem aos jogos do Brasil, os piauienses colocaram uma faixa na ponte metálica sobre o Rio Parnaíba com os dizeres: BEM-VINDOS À GUADALAJARA!

 

Dizem que muitos dos nossos vizinhos voltavam irritados  com a brincadeira.

Mais tarde em 1980 o papa João Paulo II, visita o Brasil e vem a Teresina. De novo os piauienses debocham dos maranhenses e colocam nova faixa: BEM-VINDOS AO VATICANO!

 

Hoje o futebol piauiense em derrocada “sobrevive” às duras penas, enquanto o Sampaio Correia está com um pé na primeira divisão.

 

Os grandes clubes do sul e sudeste estão prestes a visitar o Castelão em São Luís.

 

Se alguém do nosso estado se dispor a assistir algum jogo do seu clube do coração na capital maranhense, não se espante se encontrar alguém propondo uma revanche.

 

Renato Lélis

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