A autocrítica nunca foi uma tarefa muito fácil. Certa vez os membros do Partido Comunista da Itália, em uma de suas longas reuniões, um membro propôs que cada um fizesse uma autocrítica. Como ninguém se apresentou. Então, ele disse: farei a autocrítica por vocês.
Nos governos do PT nacional a questão do futebol nunca foi prioridade. Não interferiram em nada na questão da estrutura do esporte. Embora a presidente Dilma tenha dado um passo importante para o começo da mudança.
Mas como se não bastasse isso, deputados eleitos pelo PT passaram a integrar ou já integravam a parte mais podre do futebol brasileiro.
Quem acompanha futebol sabe que foi aprovado no Brasil a Medida Provisória 671 que permite o refinanciamento das dívidas fiscais dos clubes brasileiros, com obrigações para esses clubes. A maioria das propostas é de um grupo de jogadores que procuram se organizar para melhorar o futebol brasileiro, provocando o debate e com propostas para o nosso futebol. É o Bom Senso Futebol Clube.
Pois bem, dois deputados do PT fizeram de tudo para interferir no processo. O primeiro foi Vicente Cândido PT/SP, liderou o grupo da bancada da bola para que os clubes tivessem suas dívidas perdoadas sem nenhuma compensação por parte destes. O Segundo é André Sanches PT/SP. Esse num caso ainda mais grave. Como se sabe um dos integrantes do Bom Senso é o zagueiro André, que ficou há algum tempo atrás sem emprego no Brasil por pressão da CBF para que as equipes brasileiras não o aceitassem. E no seu ex-clube, o Corinthians, segundo o jornalista Juca Kfoury a pressão foi exercida pelo “petista” André Sanches, ex-presidente do clube.
Os dois deputados integram o que se chama a banda podre do futebol brasileiro. Os fatos estão aí, mas dentro do PT nem crítica e muito menos autocrítica sobre o assunto.
Renato Lélis
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