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Quinta-feira, 18 de abril de 2024
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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

29/03/2016 - 13h23

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Mauro Sampaio

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29/03/2016 - 13h23

PMDB, cognome golpista

Foi o partido da redemocratização e da governabilidade. Tornou-se golpista sem qualquer vergonha

Dilma comemora renovação da chapa com Temer em 2014. O golpe viria dois anos depois (foto: Mauro Sampaio)

 Dilma comemora renovação da chapa com Temer em 2014. O golpe viria dois anos depois (foto: Mauro Sampaio)

O PMDB é parte integrante do governo eleito e reeleito com a chapa Dilma, do PT, e Michel Temer, o peemedebista. Mais do que uma aliança, tornou-se um projeto comum de gestão do Brasil. 

 

Há peemedebistas que não se misturam a petistas, por desavenças estaduais ou por incompatilidade de genes políticos. Mas, o PMDB é governo, está no governo, compõe o governo, foi eleito para governar. 

 

Se desembarca, entregando ministérios e 600 cargos de menor escalão, o que continuará fazendo Michel Temer alojado na Vice-Presidência da República? Se fosse um estadista, providenciaria, imediatamente, a renúncia. 

 

Se fosse pelo bem do Brasil, jamais teria aceitado as chantagens de Eduardo Cunha contra o governo. Se fosse contra a corrupção, teria expulsado do PMDB o Presidente da Câmara dos Deputados. Ao contrário, o vice estimulou a crise para se tornar a solução.  

 

Ficar no cargo conspirando contra Dilma Rousseff é coisa de golpista covarde. Receber a faixa presidencial depois de um impeachment sem crime de responsabilidade é vergonhoso para um partido que se autodenomina "da redemocratização" e "da governabilidade". 

 

O presente já lhe reserva novo epíteto: do golpismo.

 

*Texto também publicado no blog Brasília do portal Política Real

Mauro Sampaio

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