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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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10/11/2017 - 11h11

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10/11/2017 - 11h11

O caso William Waack e a Globo, os racistas

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Podem estranhar, mas não há novidade na notícia de racismo do jornalista William Waack. Com “boa formação”, inclusive em sociologia e política. Isso que dizer que a formação, dependendo de qual formação recebeu, não é suficiente para desconstruir valores racistas. O dramático é que como repórter que é, e de relevância na construção das pautas e indicações e exclusão de pessoas para entrevistas e para ocupar lugares na empresa onde trabalha, podemos questionar, quantos negros e negras foram preteridos por este “profissional” por ser negro ou negra? Quantas entrevistas foram conduzidas, alegando “imparcialidade”, mas estava fortalecendo o preconceito, a discriminação e, consequentemente, um lugar de superioridade das pessoas brancas na sociedade brasileira? Posições e valores que são manifestas em suas preferências políticas.

 

O que pensar de sua empresa? A mais de um ano essas imagens eram do conhecimento da emissora e não tomaram uma atitude. Por quê? São atitudes corriqueiras e naturalizadas entre os profissionais do jornalismo. Como? Na escolha dos entrevistados, a estética tem valor considerável, afinal quem vai confiar no negro ou negra na televisão? 

 

E nós negros e negras, o que fazemos? Além de apreciamos a estética eurocêntrica e, até arábe?


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José Miranda é professor, nas redes sociais. 

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