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20/03/2017 - 04h38

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20/03/2017 - 04h38

Lula pede aos brasileiros que não desanimem durante visita à transposição do rio S. Francisco

Ex-presidente diz ter orgulho de ter iniciado o projeto do “Velho Chico”.

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Lula durante inauguração popular da Transposição do São Francisco (Fotos: Ricardo Stuckert)

 Lula durante inauguração popular da Transposição do São Francisco (Fotos: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, durante visita a Monteiro, no interior da Paraíba, neste domingo (19), que os brasileiros não desanimem. A cidade de cerca de 30 mil habitantes é uma das beneficiadas pela transposição do rio Francisco.

 

A visita do ex-presidente e da comitiva mudou o cenário da cidade do sertão nordestino. As estradas, hotéis e pousadas da região ficaram completamente lotadas.

 

Durante a fala para um público estimado em 100 mil pessoas, Lula disse ter orgulho de ter iniciado o projeto do “Velho Chico”.

 

 

“Tenho muito orgulho de ter tido a coragem de iniciar esse projeto. Se eles têm vergonha, nós não temos. Dilma e eu, nós temos orgulho de dizer: somos pai, mãe, irmão, primo, tio e sobrinho da Transposição das águas do São Francisco”, afirmou.

 

Apesar do sucesso das obras da Transposição, Lula reforçou que o problema da seca no Nordeste ainda não está resolvido. “O fato da água estar aqui não significa que o problema está resolvido, porque está cheio de gente morrendo de seca na beira do São Francisco e do açude. Agora é preciso levar para a adutora, tratar a água e levar para a torneira. Esse projeto tem compromisso com 290 comunidades para que a água possa chegar para ele plantar o mínimo necessário”.

 

 

No palco, ele voltou a defender o povo nordestino e relembrou os ataques que vem sofrendo ao longo dos últimos anos.

 

“Vocês sabem o que eles estão tentando fazer comigo. Eu só queria avisar pra eles, se eles quiserem brigar comigo, eles vão brigar comigo nas ruas desse país, para que o povo possa ser o senhor da razão nessa disputa. Eu estou a espera de um empresário me denunciar, que eles digam se tem um real na minha conta porque, se tiver, eu não preciso nem me defender”.

 

“Eu aprendi a andar de cabeça erguida, de pescoço esticado, venci os preconceitos. Se querem me prejudicar, criem vergonha e não prejudiquem 204 milhões de pessoas”, completou o ex-presidente.

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