Um cenário triste e revoltante existe e pode ser comprovado por qualquer um no terreno onde funciona como lixão da cidade de Jaicós, que fica na localidade Flamengo, zona rural do município.
Além de trabalhar, moradores vivem no lixão, arriscando as próprias vidas, em busca de ganhar o pão de cada dia. Como é o caso de Elismar, 32 anos, separado e com três filhos, que segundo ele, moram com a sua mãe em um bairro da periferia de Jaicós. O catador informou que numa semana boa, consegue receber uma média de 100 reais com a venda de recicláveis. Aos 62 anos, Etevaldo Alberto, é outro que sustenta a família com o que ganha trabalhando no lixão.
Situação mais deplorável é a do casal José Odete, 51, e Maria do Socorro Lima, 37, que estão vivendo há 04 meses no lixão. Questionados sobre o que os levou a morar no meio do lixo, a catadora desabafou que morava em outro local que está quase caindo e também porque precisavam trabalhar, para terem pelo menos como comprar alimentos. “A gente come produtos que encontra no lixão também, como as verduras que jogam na segunda, depois da feira-livre”, disse.
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