O governador Wellington Dias autorizou no último domingo (24) a abertura de processo licitatório para construção do Campus da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), em Oeiras. Atualmente, a Uespi de Oeiras funciona em um prédio histórico no centro da cidade, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que dificulta qualquer obra de reforma. 

A obra beneficiará 1151 alunos de 15 cursos, dos quais quatro são da modalidade regular, três funcionam através do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e oito na modalidade à distância, sendo quatro cursos de graduação e outros quatro de especialização. Segundo o Diretor do Campus Professor Possidônio Queiroz (Oeiras), Harlon Homem, a expectativa é que a construção do novo prédio possibilite a abertura de novos cursos no futuro.

“Essa foi uma conquista coletiva extremamente importante, porque as limitações do nosso campus atual nos impossibilitam de desenvolvermos muitas atividades”, declarou Harlon Homem. O aluno Kelvie Moraes, que cursa o 7º bloco de Matemática na Uespi de Oeiras, acredita que a obra irá beneficiar bastante os estudantes. “Estamos necessitando de um campus novo, com mais espaço e que possa trazer mais cursos, além de oferecer adaptação aos deficientes”, afirmou Moraes.

A universidade também receberá o monumento Visconde da Parnaíba, que será palco de estudos sobre a história do município de todo o Estado. O local terá sua estrutura finalizada e posteriormente cedida a instituição, o que enriquecerá principalmente o curso de História.

O reitor da Uespi, Nouga Cardoso, esclarece que a necessidade de construção do campus é iminente, tendo em vista que o atual prédio não oferece a estrutura necessária para atender as demandas da universidade. “O novo campus será moderno e com uma infraestrutura que atenderá as necessidades da comunidade acadêmica de Oeiras”, ressaltou. Nouga destaca ainda que a obra não será adaptada, mas sim, pensada de acordo com o que se exige em um campus universitário.

Para a professora do curso de História, Pedrina Nunes, a autorização para abertura de licitação foi um passo importante para expansão da universidade no município. “Essa construção é interessante, pois teremos espaços adequados – maiores e mais confortáveis – além de favorecer a ampliação do campus, no sentido da oferta de novos cursos”, acentuou.