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Luís Correia

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contato@acessepiaui.com.br

20/12/2017 - 11h22

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20/12/2017 - 11h22

Porto de Luís Correia pode se especializar em transporte de bovinos vivos

A proposta foi apresentada ao governo piauiense por duas empresas paulistas.

Empresa paulista quer investir em Porto de Luís Correia para exportar gado vivo

 Empresa paulista quer investir em Porto de Luís Correia para exportar gado vivo

Representantes de duas empresas paulistas apresentaram nessa terça-feira (19), ao governador Wellington Dias, interesse na promoção de um estudo para implantação, manutenção e operação do Porto de Luís Correia. A empresa se propõe a investir R$ 690 mil para levantar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto para torná-lo o primeiro porto brasileiro especializado em transporte de gado-vivo.

“É a primeira proposta lógica para a região. Nas anteriores tínhamos propostas que concorriam com outros portos, com a desvantagem de termos um calado mais baixo. O que vimos aqui é real”, avaliou o governador Wellington Dias.

Os estudos devem se estender por 4 meses e ficarão a cargo da DTA Engenharia (especializada em engenharia portuária e ambiental) e a CNAGA (especialista em gestão/operação de portos). O presidente da DTA, João Acácio Gomes, explicou que o transporte de bovinos vivo é uma tendência mundial, capaz de agregar mais valor ao produto do exportador. Países islâmicos são os principais compradores.

Lá o gado tem um valor diferenciado pela forma de processar e matar. Isso agrega 40% em cima do calor que a gente vende aqui. A câmara árabe em São Paulo vai comprar cinco milhões de cabeças de gado em 2018. É uma oportunidade singular para aproveitar o porto de Luís Correia”, explicou o empresário que também é engenheiro.


Com o porto, os empresários apostam que o Piauí se tornaria referência para os pecuaristas na exportação de carne atraindo demanda de vários estados brasileiros. A estrutura permitiria também atracar navios roll-on/roll-off, que transportam veículos e outras mercadorias.

A proposta de estudo será apresentada ao Conselho Gestor de PPP’s. Se aprovada, a iniciativa privada inicia os investimentos e em 4 meses teremos pronto o estudo de Viabilidade Técnico-Econômico-Financeiro e Ambiental e depois disso teremos uma proposta factível para licitação”, esclareceu Viviane Moura, superintendente da Suparc.

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