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Sexta-feira, 17 de maio de 2024
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Redação

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acessepiaui@hotmail.com

15/08/2021 - 13h35

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15/08/2021 - 13h35

A polêmica foto de Wellington Dias com Ciro Nogueira

Ministro Ciro Nogueira e o governador W. Dias no aniversário do Dr. Pessoa

 Ministro Ciro Nogueira e o governador W. Dias no aniversário do Dr. Pessoa

Na guerra e na política, adversários lançam mão de estratagemas. Estes analisam o campo de batalha e põem em prática arapucas para atingir determinados objetivos. Quando existem só dois adversários duelando, tem chance maior de ganhar quem tiver capacidade de somar com fortes aliados, que só assistem a disputa. 

Wellington Dias (PT) e Ciro Nogueira (PP) já foram aliados num passado recentíssimo. "Romperam" e agora voltam a trocar figurinhas no aniversário do prefeito de Teresina, Dr. Pessoa. O governador jogando no time de Lula, enquanto o senador é agora ministro capitão de Bolsonaro. 

Até a data limite das coligações de 2022, muita água ainda vai rolar. Até lá, Wellington vai costurar apoios estruturais para Lula no Piauí e no Nordeste, enquanto Ciro vai atuar como bombeiro para apagar incêndios de Bolsonaro no Nordeste e viabilizar recursos federais para fincar a sua capilaridade como liderança. 

No meio desse caminho do agora ministro tem o temperamento do presidente e o desempenho do seu governo. Nesse sábado, 14/08, na Folha, o líder do Centrão e do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), disse que o Centrão (grupo político que Ciro Nogueira é também uma das principais lideranças) tá apostando na recuperação da economia e que na fase pós pandemia Bolsonaro voltará a ser competitivo e ganhará o pleito em 2022. 

Quem conhece o Centrão, sabe que este agrupamento político troca de uniforme de time conforme as circunstâncias. Portanto, se em política, o que se fala hoje, amanhã já é outra história, para o Centrão, o que se fala agora, daqui a poucos minutos já pode mudar o rumo. 

Não é "NATURAL" o Centrão navegar em mar sem "VENTO". Portanto, seja Bolsonaro, Lula ou uma terceira via, aquele sempre vai emprestar apoio a quem se viabilizar como presidente, ou seja, quem estiver de plantão no comando do executivo. E, a flexibilização de Bolsonaro para o campo de direita foi sopa no mel para o Centrão, vez que além de cargos, passou a gerir uma pilha de recursos e investimentos.

Como Wellington Dias também navega sabendo das regras do jogo, investe em acumular forças. Isto porque, a exemplo de Ciro Nogueira, que hoje é uma liderança nacional em ascensão, o governador sabe usar muito bem o seu potencial de articulador político em nivel local, regional e até nacional. 

Wellington e Ciro sabem que podem ser aliados lá na frente, por isso hoje a guerra entre eles é de compadrio, onde Ciro passa a se colocar como "amortecedor" de Bolsonaro para ir acumulando força e Wellington Dias como ministro antecipado, capaz de viabilizar acordos antes da eleição e depois desta, caso Lula saia vitorioso em 2022.              

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