Está localizado no centro de Teresina-Pi. Há registros da instalação na década de 1930. Já se vão 90 anos de existência. Era a esquina do Relógio da Hora na Praça Rio Branco, no cruzamento das Ruas Coelho Rodrigues com Simplício Mendes.
Era do tempo em que relógio era artigo de luxo e de uso quase que exclusivo de homens que conduziam os relógios nos bolsos, presos a uma corrente.
Em 1914, Santos Dumont, por uma ideia sua, observando que tinha muita dificuldade em tirar de maneira constante o relógio de bolso para controlar as horas de vôo encomendou ao famoso fabricante de relógios e jóias o suíço Cartier um modelo que fosse fixado no braço que naquele ano lhe apresentou um modelo. Foi criado assim o relógio de pulso. Que continuava um objeto restrito a poucos. Dado o valor muito alto.
Quanto aos relógios nas praças, eram comuns nas cidades naquela época e era quem orientava, dava as horas certas para o povo.
Hoje, com a popularização dos relógios e de se ver as horas nos populares smartphones, quem ainda levantaria os olhos para saber da Hora certa no velho relógio da Praça Rio Branco? Ninguém!
Passa despercebido. Restou apenas o totem e o velho relógio lá no alto resistindo para marcar um tempo que não volta mais. E nem mais marca o tempo presente uma vez que está parado. Parado no tempo. Hoje é apenas a marca de um tempo de uma antiga Teresina.
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Herivelto Silva Cordeiro é servidor público federal - nas redes sociais.
Era do tempo em que relógio era artigo de luxo e de uso quase que exclusivo de homens que conduziam os relógios nos bolsos, presos a uma corrente.
Em 1914, Santos Dumont, por uma ideia sua, observando que tinha muita dificuldade em tirar de maneira constante o relógio de bolso para controlar as horas de vôo encomendou ao famoso fabricante de relógios e jóias o suíço Cartier um modelo que fosse fixado no braço que naquele ano lhe apresentou um modelo. Foi criado assim o relógio de pulso. Que continuava um objeto restrito a poucos. Dado o valor muito alto.
Quanto aos relógios nas praças, eram comuns nas cidades naquela época e era quem orientava, dava as horas certas para o povo.
Hoje, com a popularização dos relógios e de se ver as horas nos populares smartphones, quem ainda levantaria os olhos para saber da Hora certa no velho relógio da Praça Rio Branco? Ninguém!
Passa despercebido. Restou apenas o totem e o velho relógio lá no alto resistindo para marcar um tempo que não volta mais. E nem mais marca o tempo presente uma vez que está parado. Parado no tempo. Hoje é apenas a marca de um tempo de uma antiga Teresina.
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Herivelto Silva
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