Recordo que no terceiro período de Jornalismo na UFPI, nossa turma foi convidada para visitar uma casa de Idoso, era a Vila do Ancião.
Na vila conheci e conversei com vários idosos e observei uma senhorinha cuidando com carinho de uma boneca. Bem curiosa perguntei a coordenadora porque ela brincava com boneca, disse: "Ela cuida como uma filha. Preenche os momentos vagos. Além disso, quando estamos velhinhos, voltamos a ser criança". Não esqueci da explicação.
Certa vez, conversando com a terapeuta Carolina Silva que atende a mamãe, ela me disse a mesma coisa. E recordei daquele momento.
Eu gosto muito de bonecas e um dia mostrei algumas para mamãe, em um site de brinquedos. Então disse: tu me dar uma, Ana? Claro mamãe! Ela tem Alzheimer, mas não esqueceu.
Aguardei o dia das crianças para lhe dar uma boneca que canta.
Nessa terça-feira (12/10), cheguei para acompanhar seu atendimento terapêutico e mamãe estava triste. Perguntei porque. Ela disse que não sabia.
Resolvi inverter os papéis e disse: Então, hoje eu sou sua mãe e a senhora será minha filha, combinado? "Hum, um, um...."
Feche os olhos e não abra
Vou lhe dar um presente, mas prometa que vai ficar alegre, ok?
Entreguei sua linda boneca que recita músicas de ninar.
A alegria da mamãe me contagia. Me faz ter a certeza de que nada mais tem valor, do que ver seu riso, sua vida. Nenhum dinheiro, nenhum bem é maior do que sua felicidade. O que posso fazer por ela, é o mínimo do que já fez por mim.
Te agradeço minha mãe, minha criança e pode ter a certeza de que tbm serei sempre sua MÃE.
FAÇAM PELOS SEUS PAIS O QUE NÃO PODERÁ FAZER APÓS SUA PARTIDA. VISITE MAIS, CONVERSE MAIS, ESCUTE MAIS, TENHA MAIS PACIÊNCIA, CONTE HISTÓRIA, BRINQUE E AME MAIS...🌹❤️
DESTE MUNDO SÓ LEVAMOS O AMOR. E NA NOSSA CAMINHADA OS BONS FRUTOS GERAM GRATIDAO POR NÓS MESMO!
*****
Ana Célia Aragão é jornalista, nas redes sociais.
Na vila conheci e conversei com vários idosos e observei uma senhorinha cuidando com carinho de uma boneca. Bem curiosa perguntei a coordenadora porque ela brincava com boneca, disse: "Ela cuida como uma filha. Preenche os momentos vagos. Além disso, quando estamos velhinhos, voltamos a ser criança". Não esqueci da explicação.
Certa vez, conversando com a terapeuta Carolina Silva que atende a mamãe, ela me disse a mesma coisa. E recordei daquele momento.
Eu gosto muito de bonecas e um dia mostrei algumas para mamãe, em um site de brinquedos. Então disse: tu me dar uma, Ana? Claro mamãe! Ela tem Alzheimer, mas não esqueceu.
Aguardei o dia das crianças para lhe dar uma boneca que canta.
Nessa terça-feira (12/10), cheguei para acompanhar seu atendimento terapêutico e mamãe estava triste. Perguntei porque. Ela disse que não sabia.
Resolvi inverter os papéis e disse: Então, hoje eu sou sua mãe e a senhora será minha filha, combinado? "Hum, um, um...."
Feche os olhos e não abra
Vou lhe dar um presente, mas prometa que vai ficar alegre, ok?
Entreguei sua linda boneca que recita músicas de ninar.
A alegria da mamãe me contagia. Me faz ter a certeza de que nada mais tem valor, do que ver seu riso, sua vida. Nenhum dinheiro, nenhum bem é maior do que sua felicidade. O que posso fazer por ela, é o mínimo do que já fez por mim.
Te agradeço minha mãe, minha criança e pode ter a certeza de que tbm serei sempre sua MÃE.
FAÇAM PELOS SEUS PAIS O QUE NÃO PODERÁ FAZER APÓS SUA PARTIDA. VISITE MAIS, CONVERSE MAIS, ESCUTE MAIS, TENHA MAIS PACIÊNCIA, CONTE HISTÓRIA, BRINQUE E AME MAIS...🌹❤️
DESTE MUNDO SÓ LEVAMOS O AMOR. E NA NOSSA CAMINHADA OS BONS FRUTOS GERAM GRATIDAO POR NÓS MESMO!
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Ana Célia Aragão é jornalista, nas redes sociais.
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