O jornal Folha de São Paulo publicou no final de semana uma matéria onde mostra cantores sertanejos recebendo cachês milionários, pagos com dinheiro público de prefeituras municipais. E o pior, com recursos que são tirados da educação e saúde. 

A matéria faz referência ao cantor Gusttavo Lima que só num contrato no valor de R$ 1,2 milhões, firmado com a prefeitura da cidade de Conceição do Mato Dentro, de Minas Geerais e, que foi cancelado pelo prefeito após a repercussão negativa, o cantor abocanhou R$ 600 mil após o contrato ser cancelado. O cantor alegou que o contrato foi fechado e depois cancelado, o que segundo ele prevê uma multa de 50% do valor do show.  O Ministério Público de Minas Gerais está investigando o caso. 

Um outro show, contratado pela prefeitura de São Luiz, em Roraima, a prefeitura do município desembolsou R$ 800 mil para pagar o sertanejo Gusttavo Lima. O Ministério Público de Roraima abriu um inquérito para investigar o caso.  O município possui 8.232 habitantes, com isso matematicamente é como se cada pessoa da município, entre adultos e crianças, estivesse pagando um ingresso de R$ 100,00 para custear o cachê do cantor.