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Redação

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19/02/2018 - 06h15

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Redação

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19/02/2018 - 06h15

Centrais fazem paralisação nacional contra Reforma da Previdência

Um ato público acontece nesta segunda, 19/02, a partir das 8 h na Pça Rio Branco, centro de Teresina. E outro ato de protesto, às 14 h, no aeroporto da capital.

 

 

As centrais sindicais, sindicatos filiados e movimentos sociais fazem nesta segunda-feira, 19/02, o Dia Nacional de Paralisação. Um Ato Público está marcado para ás 8h da manhã, com Concentração na Praça Rio Branco, centro de Teresina. 
 
Conforme a direção da CUT, vem crescendo a adesão ao movimento de paralisação contra a reforma da Previdência que está sendo proposta pelo governo Temer que "quer aprovar a qualquer custo ainda este mês e, caso aprovada, a reforma corta direitos de aposentadoria de milhões de brasileiros que terão dificuldades para cumprir as novas regras que Temer quer impor".

Depois de várias tentativas frustradas, a nova proposta do governo, que prevê aumento da idade mínima de concessão da aposentadoria para 62 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens, deve ser votada no dia 19, 20 ou 21 de fevereiro na Câmara dos Deputados, se a base aliada garantir os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional.

Cerco aos parlamentares 

Segundo Paulo Bezerra, presidente da CUT-PI, está sendo realizada a campanha “se votar, não volta”,  que vem sendo fortalecida no Piauí. A ideia é pressionar os deputados, deixando claro que quem aprovar o fim da aposentadoria pode vestir o pijama pois pra Brasília não volta. Nunca mais vai ser eleito, essa resposta vem das ruas, e será direcionada as urnas”, destaca.

“A greve é a única resposta da classe trabalhadora contra a nova ofensiva do golpista e ilegítimo Michel Temer para acabar com o direito de se aposentar com dignidade, a sociedade tem que se conscientizar que a reforma da previdência atinge a todos (a),a hora é do choque de realidade, se não lutarmos agora, depois será tarde demais, por isso estamos construindo o 19 de Fevereiro em unidade com as demais centrais do nosso estado, em todo o Brasil também acontecerá o mesmo”.

"A reforma da previdência não corta privilégios, mas retira direitos e desmonta a previdência pública para favorecer os planos de previdência dos bancos, que financiaram o golpe e querem aumentar ainda mais os seus lucros e a exploração contra a classe trabalhadora”, disse Paulo Bezerra.

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