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Redação

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19/02/2018 - 14h55

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19/02/2018 - 14h55

Intervenção militar põe eleições em risco, alertam sindicatos

O presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, afirma que essa medida poderá descambar para repressão política e a suspensão das eleições presidenciais.

 

 

Dirigentes sindicais, representantes de entidades populares e estudantis do Piauí fazem nesta segunda-feira, 19/02, na Praça Rio Branco, no centro de Teresina, ato protesto contra a reforma da previdência. À tarde, haverá outro ato de protesto no aeroporto da capital.

O presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, afirma que além da retirada de direitos já aprovada com a reforma trabalhista e a terceirização e a ameaça as aposentadorias e pensões, o governo Temer agora vem ponto em prática uma intervenção militar, como a que está acontecendo no Rio de Janeiro.

“Mais uma vez os pobres são atacados, agora pelo decreto presidencial de Temer que impõe uma ocupação do exército nas favelas do Rio de Janeiro, como se o problema da segurança pública não fosse um problema social e, isto não resolve. Essa medida serve de alerta para os movimentos sociais, fiquemos atentos e de prontidão, pois isso pode descambar, como ocorreu em 1964, para repressão política e a suspensão das eleições diretas para presidente deste ano”.

Dezenas de militantes distribuem panfletos para pessoas nas ruas e no comércio, revezam falas num carro de som onde alertam sobre a intervenção militar e sobre as mudanças na previdência propostas pelo governo, que aumentam o tempo de contribuição e da idade para ter direito a aposentadoria: homens passam de 60 para 65 e as mulheres de 55 para 62 anos. 

“Com essa reforma, o governo quer enfraquecer a previdência social pública e fortalecer a seguradoras privadas através da previdência complementar, aumentar o tempo de contribuição e de idade dos mais pobres, forçar o pensionista ficar apenas com uma pensão quando falecer um membro do casal, fazer com o que os trabalhadores rurais passem a contribuir por 15 anos mensalmente e que os indigentes só se aposentem aos setenta anos, ou seja, depois de mortos”, ressalta Antônio Machado.

O dirigente sindical defende que "só com o pleno retorno da democracia, com um governo legitimamente popular poderá dialogar com a sociedade, mostrar de forma transparente as receitas e as despesas da previdência social pública. Para isso, será fundamental ouvir e debater com o povo e entidades organizadas, fazer um plebiscito ou referendum para legitimar ou não as principais decisões a serem tomadas". 
  
 

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