Os professores da Universidade Federal do Piauí reuniram-se nesta quarta-feira, 08/05, para analisar o bloqueio de R$ 33 milhões que governo federal fez das contas da UFPI e deliberar ações de protestos contra os cortes de recursos e planejar atividades preparatórias do dia 15 de maio de 2019, Dia Nacional de Greve da Educação.  

A assembléia contou com a presença de um representante da Administração Superior, o Pró-Reitor de Planejamento da UFPI, Prof. Dr. André Macedo Santana, que exlicou os impactos dos cortes no orçamento da instituição e as estratégias de enfrentamento da crise financeira que se instalou nas universidades e institutos federais, proporcionada pela redução de 30% do já combalido orçamento da UFPI.

O Pró-Reitor André Macedo informou a comunidade acadêmica que nesse contexto de diminuição de recursos, a UFPI só terá condições de funcionar até setembro. A Assembleia contou com a participação de alunos (as), professores (as), técnicos (as) e interessados (as) em saber a real situação financeira da instituição e as estratégias coletivas de enfrentamento dessa crise.

Após as explicações e perguntas feitas por professores, técnicos e estudantes ao representante da Administração Superior, foram deliberados encaminhamentos de atividades para o dia 15 de maio: Dia Nacional de Greve da Educação. 

A Assembleia aprovou a realização de um ato público em defesa da educação e das universidades públicas no dia 14 de maio de 2019, às 17h, na entrada da UFPI, em Teresina. Até lá ficou decido que haverá mobilização da comunidade acadêmica para se envolva e participe das atividades de protestos nos dias 14 e 15 de maio de 2019.

Também foi criada uma comissão formada por professores (as), técnicos (as) e estudantes para pensar, planejar e executar uma campanha que faça a defesa da UFPI e das universidades públicas, além de mobilizar a categoria para as atividades dos dias 14 e 15 de maio de 2019.