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Redação

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24/06/2019 - 18h31

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24/06/2019 - 18h31

STF adia julgamento de habeas corpus de Lula que alega suspeição de Moro

Processo só deverá voltar à pauta do colegiado em agosto, quando o Supremo Tribunal Federal voltar ao trabalho.

 Exame

Ex-presidente Lula acena durante o velório do neto Arthur

 Ex-presidente Lula acena durante o velório do neto Arthur

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retirou da pauta de julgamentos um habeas corpus (HC) em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede que seja declarada a suspeição do então juiz Sergio Moro no julgamento do caso do triplex no Guarujá (SP).

O caso estava previsto para ser julgado na sessão dessa terça, 25 de junho, última sessão antes do recesso de julho na Corte. Com o adiamento, o processo só deverá voltar à pauta do colegiado em agosto, quando o tribunal voltar ao trabalho.

No andamento do processo, não foi publicado o motivo do adiamento, somente a decisão, feita pela presidente do Colegiado da Segunda Turma do STF, ministra Carmem Lúcia: "De ordem, certificamos que o processo foi retirado do calendário de julgamento do dia 25.6.2019".

Lula insiste 

O ex-presidente Lula pediu nesta segunda-feira, 24 de junho, que seus advogados insistam para que o STF julgue o habeas corpus que alega suspeição de Sérgio Moro na condução do processo do triplex.

Na pedição ao Supremo, a defesa do ex-presidente diz que, pelos critérios regimentais, o habeas corpus de Lula deveria ser o segundo ponto da pauta. Argumenta ainda que o caso de Lula teria preferência por envolver um réu preso, com mais de 70 anos e já ter tido seu julgamento iniciado pelo colegiado. 

Lula que está preso em Curitiba desde abril de 2018, divulgou nesta segunda-feira, 24 de junho, uma carta em que afirma que a anulação de seu processo não implica necessariamente a anulação de toda a Operação Lava Jato. 

"Alguns dizem que ao anular meu processo estarão anulando todas as decisões da Lava Jato, o que é uma grande mentira pois na Justiça cada caso é um caso. Também tentam confundir, dizendo que meu caso só poderia ser julgado depois de uma investigação sobre as mensagens entre Moro e os procuradores que estão sendo reveladas nos últimos dias", escreveu Lula ao ex-ministro Celso Amorim, que divulgou o texto.

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