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Domingo, 24 de novembro de 2024
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Redação

contato@acessepiaui.com.br

13/08/2019 - 09h45

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13/08/2019 - 09h45

Professores e estudantes querem fim do bloqueio de recursos da educação

Reitores afirmam que se o governo não desbloquear os 30% do Orçamento das instituições federais, as atividades nesse segundo semestre estarão em risco.

 

Pela terceira vez estudantes e professores vão as ruas em defesa de recursos para educação

 Pela terceira vez estudantes e professores vão as ruas em defesa de recursos para educação

Estudantes e professores de todo o Brasil realizaram nesta terça-feira, 13 de agosto, o terceiro ato nacional em defesa da educação e em protesto contra os cortes de recursos. Em maio, o bloqueio por parte do Ministério da Educação de 30% do Orçamento, atingiu fortemente a verba das instituições federais.

Um mês depois, no auge das críticas sobre o assunto, o Congresso liberou 248,9 bilhões de crédito suplementar ao Orçamento, ante o compromisso do Planalto de liberar 1 bilhão para as universidades.

Bolsonaro já manifestou o desejo de usar dinheiro de fundo da Lava Jato —cerca de 2,5 bilhões devolvidos pela Petrobras em um acordo com autoridades dos Estados Unidos— para as pastas de Educação, Ciência e Tecnologia, mas, até o momento, tudo é apenas uma promessa.

Vários reitores de universidades federais informaram que permanecem com dinheiro bloqueado e que suas atividades estão em risco. A UFBA (Universidade Federal da Bahia), UFPB (Universidade Federal da Paraíba), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Ufpel (Universidade Federal de Pelotas), UFPA (Universidade Federal do Pará) e a UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a UFPI (Universidade Federal do Piauí) afirmam que terão dificuldades para terminar o atual periodo letivo caso os 30% do Orçamento não sejam desbloqueados. Na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a situação é mais grave, de acordo com a reitora Denise Pires de Carvalho, e as atividades podem ser interrompidas ainda em agosto.

Protesto em Teresina 

Na capital piauiense, estudantes e professores se concentraram desde as 8 h da manhã, em frente ao prédio do INSS, próximo à Praça Rio Branco. Depois seguiram em passeata pelas ruas do centro comercial de Teresina, seguiram pela Frei Serafim e finalizaram a caminhada na Praça da Liberdade, ao lado da Igreja de São Benedito. 

Estudantes, professores e dirigentes de entidades sindicais participaram da manifestação. As associações dos docentes da UFPI e da UESPI e o Sindicato dos Trabalhadores da rede estadual de educação comandaram o protesto, que desta vez foi menor do que os anteriores.   

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