O projeto tem o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (MDS), que repassa todos os meses cerca de R$ 20 mil reais a Prefeitura que deveria ser entregue ao Serviço Social do Comércio (Sesc) para a manutenção da atividade.
Em nota, o Sesc informou que a prefeitura não estava repassando o dinheiro do convênio há nove meses e a dívida já chega a mais de R$ 180 mil. Valdeci Cavalcanti, presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac no Piauí informou que há dois meses a direção emcaminhou um ofício à Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (SEMTCAS) informando a situação.
"O Sesc vinha todo mês cobrando a Prefeitura para que cumprisse suas obrigações. Somos fiscalizados pela Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU), temos que estar com as contas em dia", disse o presidente.
A assessoria da Prefeitura Muncipal de Teresina alegou que os repasses estão na conta e só não foram feitos ainda porque o Sesc ainda não apresentou nenhuma certidão negativa de débito – documento exigido para efetuar qualquer pagamento junto à administração pública.
Valdeci Cavalcante nega a informação, afirmando que o Sesc não possui nenhuma irregularidade, pois são isentos de impostos.
O Restaurante do Sesc
O espaço foi aberto em dezembro de 2009 com o objetivo de atender trabalhadores a um custo mais baixo que o valor de mercado, oferecendo em em média 2.500 refeições por dia, a preço que varia de R$ 2,50 para pessoas em situação de vulnerabilidade, R$ 3,50 para comerciários e R$ 4 para outros usuários do serviço.
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