A seca que comprometeu grande parte da produção agrícola em 2012, também foi responsável pela queda nos itens mais exportados pelo Piauí. As exceções foram a venda da soja e do algodão cultivado no Cerrado. Os dois produtos foram fundamentais para manter o nível de crescimento favorável na balança comercial.
A maior queda aconteceu com a venda do mel. No ano passado, o Piauí chegou a ser o maior exportador do Brasil. A Casa Apis, uma central de cooperativas de apicultores na região do Semiárido piauiense é o principal comercializador e reconhece que parte dos enxames de abelhas morreu ou migrou em busca de melhores condições de reprodução. Na região, de janeiro a junho, período de chuvas paraa floração das árvores, choveu 170 milímetros de água, bem abaixo da média do período de chuvas.
No Piauí, de um faturamento de R$ 23 milhões e de uma produção de 3,4 milhões de litros de mel exportados em 2011 os valores não ultrapassaram os R$ 10 milhões e a produção foi de 1,4 milhão de litros em 2012. “Este foi um ano muito difícil para os produtores de mel, a falta de chuvas foi o maior problema, a nossa expectativa é que este ano seja melhor e que a nossa produção não fique comprometida para melhorarmos esses índices”, disse o presidente da Casa Apis, Antônio Leopoldino Dantas Filho.
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