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02/01/2013 - 21h58

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02/01/2013 - 21h58

Confusão e denúncia de compra de voto marcam escolha de novo presidente da câmara no PI

Vereador disse que foi “peitado” para votar em determinado candidato (a), por R$ 200 mil.

 Redação

 

A escolha do novo presidente da Câmara de Vereadores de Batalha-Pi por pouco não terminou em linchamento na manhã desta última terça-feira (01). Foi preciso reforço policial para impedir que simpatizantes da chapa vencedora agredissem a vereadora Shammara Maria (PR) ao sair do prédio daquela augusta casa.

Antes de iniciar a votação, centenas de pessoas se aglomeraram na frente da Câmara Municipal. O ex-prefeito Antonio Lages foi um dos primeiros a chegar ao local, mas preferiu ficar debaixo de uma mangueira aguardando o resultado oficial da eleição.

Após anunciar a vitória do vereador Clayson Amaral (PSB), que venceu com sete votos contra quatro, centenas de pessoas do lado de fora da Câmara passaram a hostilizar a vereadora Shammara Maria com gritos ou palavras de baixo calão.

O tumulto teve início porque a vereadora Shammara Maria (PR), até então aliada do ex-prefeito Antonio Lages (PSB), teria ficado insatisfeita porque ele não teria lhe escolhido para liderar o poder legislativo.

Revoltada, Shammara teria conseguido o apoio de todos os vereadores da oposição, mas não contava que na hora da votação dois lhes trairiam covardemente. Além das duas punhaladas, pessoas ficaram aguardando a edil na saída da Câmara com o objetivo de agredi-la.

De acordo com o médico Antônio Lages, que concedeu entrevista ao Portal Cidadeverde.com, a revolta das pessoas seria porquê a vereadora Shammara havia buscado apoio para eleição na câmara, com os vereadores da oposição.

Lages, que atualmente preside o PSB da cidade de Batalha, fez fortes ataques a postura da vereadora. "Ela está traindo todos os votos que recebeu, era aliada nossa e de repente tomou a decisão de partir para a oposição. Eu fiz dela vereadora três vezes consecutivas", afirmou Antônio.

Segundo ele, em acordo nos bastidores, teria ficado acertado que Shammara não seria candidata à presidência da Câmara para assumir a Secretaria de Educação. "Agora ela achou que era líder maior e decidiu nos trair", acrescentou o líder.

Já a vereadora, que foi a mais votada no município, rebate as acusações afirmando que o que foi combinado estava sendo descumprido, motivo que teria causado o rompimento dela com a bancada do PSB. "Nós decidimos que eu sairia candidata a presidência e ele acabou não honrando o compromisso. Tudo que ele fala é mentira. Se existe uma pessoa que foi traída fui eu. Reconheço que sempre tive o apoio deles e sempre votei nos mesmos deputados, fui fiel ao grupo, mas isso é tudo mentira", rebateu Shammara.

A vereadora ainda acusa Antônio Lages de ter provocado o tumulto que precisou do apoio da Polícia. "Ele saiu insultando o povo na zona Rural para tentar me agredir, inclusive ele orientou outros homens a levar pedras e outras coisas pra jogar em mim", acusou a vereadora.

Por causa da situação, equipes da Força Tática da Polícia Militar foram deslocadas para o local para fazer a segurança da parlamentar, que saiu da câmara escoltada.

Já os vereadores que supostamente teriam traido Shammara Maria, saíram debaixo de aplausos.

Assim que terminou a eleição, um vereador concedeu entrevista ao Portal FolhadeBatalha.com e denunciou compra de votos para eleger o presidente da Câmara Municipal. O mesmo vereador informou que foi “peitado” para votar em determinado candidato (a), por R$ 200 mil. No momento, nós nos reservamos o direito de não revelar o nome do edil, bem como não divulgar o áudio da entrevista.

Com o Folha de Batalha

Redação

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