Fazia uma caminhada tranquila, sem dores no joelho, sem cansaço ou fadiga. Fui surpreendido por uma pessoa me chamando pelo nome. Tratava-se de uma ex-aluna, dos tempos de ginásio, década de 1980. Fazia muito tempo que não a via, pois mora em Teresina. Emocionada, pediu-me um abraço, prontamente atendida. Falou-me de outro professor, falecido: Zé Orlando. Vida de professor velho tem dessas coisas: saudades na felicidade.
Parecia a manhã perfeita. No final do percurso, na rua São João, em frente à casa da d. Irene Rocha, uma senhora numa bis encosta e abre o portão. Inesperadamente, um cão surge de dentro do quintal e abocanha a minha perna. Tudo muito rápido. A senhora conseguiu colocar o cachorro para dentro. Só percebi os ferimentos, porque uma pessoa que varria um comércio, ali perto, reconheceu-me avisando que eu estava sangrando. Ofereceu-me água e sabão para eu lavar o ferimento, o que, aliás, me deixou bastante preocupado e revoltado. Não crio cachorro exatamente por isso. Agora sou vítima. Eu temia muito por isso. Mas já estou medicado. Felizmente.
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Lourival Lopes Silva é professor aposentado do IFPI - nas redes sociais.
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