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Redação

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13/03/2024 - 11h25

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13/03/2024 - 11h25

Ministro Wellington Dias detalha ações que retiraram 13 milhões de pessoas do mapa da fome

Programas de transferência de renda e medidas focadas na economia brasileira proporcionaram esse resultado.

 

 

Aproximadamente 13 milhões de pessoas saíram do mapa da fome no Brasil e 20 milhões deixaram de sofrer de insegurança alimentar em 2023, uma redução de 30% da insegurança alimentar total do País. Em entrevista no Bom Dia, Ministro desta quarta-feira (13/3), o titular da pasta de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias,  destacou que iniciativas como o Bolsa Família e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foram fundamentais para essa conquista, além de medidas econômicas.

Confira a transmissão do programa no Canal Gov:
 

 

“Para compreender a importância do que aconteceu em 2023, vale a pena contextualizar que no começo deste século, em 2003, quando o presidente Lula assumiu o governo, o Brasil também estava no mapa da fome. E, ali, com um número de pessoas muito grande, a pobreza muito grande, o desemprego muito elevado, o presidente lançou o Programa de Segurança Alimentar e Nutricional e criou o Sistema Único de Assistência Social. Tudo isso virou modelo para o mundo. Quando chegamos em 2014, o Brasil recebeu uma certificação da Organização das Nações Unidas como um país fora do Mapa da fome”, destacou.

No entanto, o ministro disse que o desmantelamento desse sistema fez o Brasil voltar ao mapa da fome já em 2021. “Em 2022, nós chegamos a 33 milhões de pessoas que não tinham o café, o almoço e a janta. Agora, para reverter a situação, Lula lançou novamente várias políticas: o Novo Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos e reforçou a alimentação escolar, além de proporcionar o aumento real do salário mínimo”, informou.

Na área econômica, o ministro citou ainda a organização da economia brasileira para cair a inflação, baixar preços, reduzir juros, cuidar da população endividada e aumentar empregos, ações conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Tudo isso resultou numa orquestra positiva que comemoramos hoje. É a maior queda historicamente. É uma vitória, em apenas um ano de arrumação da casa, retirar 13 milhões de pessoas do mapa da fome. Essas pessoas estão nas cidades médias e grandes. Algumas delas, em situação de rua, que é ainda um quadro grave que estamos cuidando. E quando a gente fala da fome grave, a gente fala da fome que mata. Assim como matou Yanomamis e morreram crianças", afirmou, ao detalhar que, ao se tratar de fome moderada, foram 20 milhões de pessoas que saíram dessa condição em 2023 no Brasil. 

Dias destacou que o problema da fome grave no Brasil é maior em algumas regiões, sendo elas o Norte, seguido pelo Nordeste. No entanto, na análise da fome moderada, o Sudeste ocupa o primeiro lugar. “Quando se pergunta quem fez as três refeições por dia, no Nordeste e no Amazonas, embora a renda seja mais baixa, se come melhor do que no Sudeste no caso de pessoas de baixa renda”, informou, ao comparar que, geralmente, quem mora em cidades pequenas e de interior possui criações de animais e plantações que ajudam a compor os alimentos na mesa, diferentemente de quem mora em centros urbanos.

“Quem está em cidade grande ou tem dinheiro ou não come. Por isso, é importante não só a transferência de renda, mas a alimentação escolar para combater a desnutrição. Outra iniciativa são as Cozinhas Solidárias, onde são distribuídos alimentos para pessoas em vulnerabilidade social. É claro que o que a gente quer é tirar essas pessoas da pobreza com qualificação, emprego e empreendedorismo, mas esse é um passo muito importante para chegar à meta, que é tirar, até 2030, 33 milhões de pessoas do mapa da fome no Brasil”, disse.

Outra ação do Governo Federal para que as iniciativas de combate à fome atinjam todos que precisam é o Busca Ativa. Se há uma pessoa que esteja nessa situação, basta conduzi-la ao Centro de Referência de Assistência Social para ter acesso aos programas sociais por meio do Cadastro Único (CadÚnico). “É um conjunto grande de programas que envolvem não só o Bolsa Família, mas o acesso à saúde, à educação, ao Minha Casa Minha Vida, ao Auxílio Gás, ao Benefício de Prestação Continuada”, enumerou.

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