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Redação

contato@acessepiaui.com.br

17/06/2024 - 06h58

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17/06/2024 - 06h58

Teresina ganha Banco Vermelho em campanha contra o feminicídio nesta segunda (17)

Também será realizada audiência pública da Comissão de Defesa do Direito da Mulher da Alepi.

 

 

A “Violência Contra a Mulher e Feminicídio no Piauí e no Brasil" será tema de audiência pública da Comissão de Defesa do Direito da Mulher da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na segunda-feira (17), às 9h, no plenário da casa. A audiência foi requerida pela deputada Simone Pereira (MDB).

Na audiência será apresentado o resultado de uma pesquisa recente do Instituto DataSenado que traz dados em âmbito nacional sobre o tema. 

O momento contará com a participação de Andrea Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho, e Paula Limongi, diretora executiva do Instituto Banco Vermelho, que é uma entidade brasileira sem fins lucrativos, suprapartidária e comprometida com a missão de lutar pelo #feminicídiozero no Brasil. 

O encontro terá também a participação de membros da Alepi, autoridades e representantes da sociedade civil em geral.

Após a audiência pública, será realizada a inauguração de um banco vermelho gigante com frases de conscientização e números de canais de denúncia de violência contra a mulher. Essa é uma iniciativa da senadora Jussara Lima, apoiada pela Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP) e pela Secretaria das Mulheres (Sempi). 

O primeiro Banco Vermelho no estado será instalado no Parque Potycabana, na Avenida Raul Lopes, S/N, bairro Noivos, zona Leste de Teresina.

Como a causa é grande, os bancos também são, e são usados bancos gigantes na cor vermelha para a conscientização por meio da instalação deles em espaços públicos e privados. Cada estrutura exibe mensagem de reflexão sobre o tema e traz uma placa com informação dos canais de ajuda às vítimas. O banco vermelho é um elemento de acolhimento, reflexão e informação.

“Não podemos ficar sentadas no banco esperando que os homens parem de nos matar. É hora de levantar e agir! E a mudança de cultura de comportamento e a realização de ações efetivas de prevenção são os caminhos para evitarmos que mulheres percam suas vidas, que se tornem números em estatísticas’’, destaca Paula Limongi.

"O feminicídio zero deve ser uma pauta de todos os governos - estadual, federal e municipal -, mas também da sociedade civil. Precisamos envolver todos em uma frente ampla para comover todo o Brasil, de modo que não aceitem mais esse crime. Torna-se necessário um pacto nacional contra a violência," explica Zenaide Lustosa, secretária das Mulheres do Piauí.

A gestora menciona que o Ministério das Mulheres já está trabalhando no pacto nacional. "Essa audiência proporcionará mais elementos para que possamos progredir no objetivo de alcançar o feminicídio zero," conclui Zenaide. 

Para ela, é fundamental fortalecer esse sentimento na sociedade. A secretária destacou a importância do banco vermelho, que inclui mensagens de prevenção como parte da estratégia de combate à violência contra a mulher. "É mais uma ação para mobilizarmos a sociedade e avançarmos em direção ao feminicídio zero," enfatiza Zenaide.

Instituto Banco Vermelho (IBV) 

A entidade atua ainda na articulação com os mais diversos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como com as empresas privadas, para o desenvolvimento e o engajamento de iniciativas que viabilizem a amplificação da pauta junto à população.

O Instituto Banco Vermelho conta com projetos de lei municipais aprovados em Recife (PE) e em Araguaína (TO), protocolados e em tramitação no Pernambuco; um projeto de lei federal já aprovado, e uma frente de articulação direta junto ao Senado Federal, proposto pela deputada Maria Arraes.

Atualmente o projeto já foi implantado por meio de bancos gigantes e/ou bancos pequenos em Pernambuco, Distrito Federal, Tocantins, São Paulo, Maranhão, Espírito Santo e em tratativas com diversos estados, além de um exemplar fixo no Senado Federal.

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