O Restaurante Universitário da Universidade Federal do Piauí (UFPI) vem sendo alvo de críticas dos alunos da instituição por conta das longas filas formadas diariamente, que tornam o atendimento aos usuários cada vez mais demorado, causando insatisfação daqueles que se utilizam deste importante serviço que é oferecido a preço acessível à comunidade acadêmica.
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Terceirizados da UFPI cruzam os braços e Restaurante Universitário pode fechar |
A equipe de reportagem do Liberdade News foi conferir de perto as reivindicações dos usuários do serviço e constatou as reais condições de atendimento, além de como é realizado as opções de cardápio, disponibilizado aos mais de 5 mil usuários entre estudantes, servidores e funcionários da UFPI em Teresina. A universidade conta ainda com uma unidade em Picos, Parnaíba e outra no campus Profª Cinobelina Elvas, no município de Bom Jesus.
Jaudimar Vieira, coordenadora de nutrição do RU |
De acordo com a coordenadora de nutrição dos três restaurantes do Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, Jaudimar Vieira, ao todo, cerca de 3.500 mil refeições são distribuídas somente no almoço, além de 1.500 refeições no turno da noite. “Essa quantidade de refeição é oferecida quando se trata de um período letivo normal, sem feriados, greves de servidores etc.”, ressaltou a coordenadora.
Atualmente, o Campus Ministro Petrônio Portella conta com três unidades que possuem juntas 482 cadeiras para que a comunidade acadêmica possa realizar suas refeições. A unidade I tem capacidade para 170 lugares, enquanto a Unidade II comporta 172 pessoas e a Unidade III possui 140 lugares. Para dar conta do funcionamento dos restaurantes, somente em Teresina, 78 funcionários, entre efetivos, estagiários e servidores terceirizados fazem parte do quadro de pessoal responsável desde o atendimento até a produção das refeições.
Funcionários terceirizados alegam atraso de pagamento |
Em se tratando dos servidores terceirizados, maioria nos restaurantes, na última segunda-feira (18) eles realizaram um protesto na entrada principal da universidade, alegando que estão com salários atrasados, e sem acordo com a empresa AFG Serviços, responsável pela contratação de pessoal, decidiram iniciar um movimento de greve, prejudicando os serviços realizados pelos cozinheiros e auxiliares de cozinha, funções desempenhadas pelos terceirizados.
Ainda de acordo com a coordenadora Jaudimar Vieira, o Reitor da Universidade Federal do Piauí, Arimateia Lopes, esteve em Brasília para tratar da atual demanda dos restaurantes do Campus Ministro Petrônio Portella com o Ministro de Educação e Cultura, Aloízio Mercadante, a fim de propor a construção de mais um restaurante universitário para a instituição.
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