Quem acompanha o "BBB13" sabe que a advogada mineira Fernanda, 26 anos, está caidinha de amores pelo empresário capixaba André, de 24. Entre idas e vindas, carícias e discussões, os dois vivem um romance do tipo "ioiô", caracterizado principalmente pela marcação cerrada da loira em cima do rapaz.
Completamente apaixonada, Fernanda mete os pés pelas mãos e vem cometendo erros típicos de quem não consegue lidar com as questões que envolvem a definição (ou não) de um romance.
Querer um romance do tipo "chiclete"
Às vezes, Fernanda se comporta como uma adolescente. Exige, por exemplo, a presença de André o tempo todo ao lado dela e volta e meia requer atenção exclusiva. "Ela é o tipo de garota invasiva, que sufoca. Já vi cenas em que o André está conversando com alguém e ela o interrompe ao puxar o rosto dele e beijá-lo na boca", conta Sandra Maia, especialista em comportamento humano e autora do livro "Eu Faço Tudo por Você: Histórias e Relacionamentos Codependentes" (Ed. Celebris).
Para Sandra, Fernanda é do tipo difícil de ter uma relação longa. "Alguns homens até necessitam de parceiras mais grudentas. Mas a maior parte não entra nesse jogo, porque não querem conviver com uma pessoa que quer preencher todos os campos de sua vida", diz ela.
Colocar a relação à frente do parceiro
Fernanda parece se importar mais em estabelecer definições para o relacionamento do que em conhecer os sentimentos e as necessidades de André. Na opinião de Sandra Maia, há mulheres que dão mais significado à relação do que ao próprio parceiro. Não é à toa que ela o chama de "príncipe", o símbolo da idealização.
"O apelido revela muito sobre Fernanda. A impressão que se tem é que ela quer vestir nele a fantasia de príncipe, uma fantasia pré-determinada segundo seus próprios pensamentos. Na realidade, é claro que a roupa não serve nele", afirma o psiquiatra e terapeuta sexual Carlos Eduardo Carrion.
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