Facebook
  RSS
  Whatsapp
Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Notícias /

Cidades

08/04/2013 - 09h08

Compartilhe

08/04/2013 - 09h08

TCE reprova contas do ex-prefeito de Cabeceiras Zé Belim

A prestação de contas é referente ao ano de 2009. O ex-prefeito cometeu diversas irregularidades. Ele foi multado.

 João Magalhães, do Liberdade News

O ex-prefeito de Cabeceiras, Zé Belim, foi cassado antes de concluir o mandato.

 O ex-prefeito de Cabeceiras, Zé Belim, foi cassado antes de concluir o mandato.

A prestação de contas de 2009 na gestão do ex-prefeito de Cabeceiras do Piauí, José Evangelista Torres (Zé Belim)  foi reprovada pelo TCE. A corte de contas também multou o ex-gestor em UFR 2000, o valor equivale a R$ 4.800,00. José Evangelista Torres Lopes já é réu em uma ação na Justiça Federal, onde ele é acusado de pagar assessores pessoais com dinheiro do Fundeb.

No processo que julgou a prestação de contas do ex-prefeito de Cabeceiras do Piauí, o relator do processo, conselheiro Alisson Felipe Araújo apontou diversas irregularidades no exercício financeiro de 2009. Entre as principais falhas apuradas pelo TCE estão atrasos e faltas de envio de balancetes ao TCE, despesas de quase R$ 550 mil sem processo licitatório, incluindo gastos com aquisição de material, aquisição de óculos, ônibus, gêneros alimentícios, construção de uma escola, contratação de bandas musicais, aluguel de veículos e serviços de consultoria jurídica.

José Evangelista Torres Lopes também foi julgado por fragmentação de despesas. A fragmentação é uma prática ilegal do parcelamento do objeto com intuito de desfigurar a modalidade licitatória ou até mesmo dispensá-la. Jose Evangelista fragmentou as despesas nas compras de combustíveis e lubrificantes (R$ 68.422,16); aquisição de material de expediente (R$ 15.655,75); aquisição de material de limpeza (R$ 10.253,10); aquisição de peças de veículos (R$ 17.519,23); frete de veículos (R$ 85.672,21); frete de veículos/transporte de alunos (R$ 313.415,04); serviços de construção de bueiros (R$ 23.988,16); consultoria/assessoria contábil (R$ 77.000,00); serviços de limpeza de ruas (R$ 49.270,00); serviços de pavimentação de ruas (R$ 25.353,05).

O prefeito também foi investigado por realizar gastos de R$ 425.487,25 com aluguel de veículos e não ter enviado a cópia dos processos licitatórios e dos contratos para a corte de contas.

João Magalhães, do Liberdade News

Comentários