Garoto-propaganda da principal marca de pôquer mundial, Ronaldo Fenômeno acredita que o técnico Luiz Felipe Scolari precisa usar uma das armas do pôquer para conter a desconfiança da torcida. Nesta sexta-feira, durante a abertura da LAPT (Latin America Poker Tour), em São Paulo, o ex-jogador falou sobre o momento ruim da seleção brasileira.
“Eu acho que o Felipão vai ter que blefar muito para conquistar a Copa das Confederações. A torcida brasileira, realmente, não está muito otimista. Não podemos esconder a realidade, o Brasil não está jogando bem. Eu sou otimista porque conheço o Felipão e confio no trabalho dele”, disse Ronaldo.
Segundo o maior artilheiro da história das Copas do Mundo, ainda é cedo para avaliar o trabalho de Luiz Felipe Scolari. O treinador, que assumiu o comando da seleção após a saída de Mano Menezes, comandou o Brasil em cinco partidas e conquistou apenas uma vitória, contra a frágil Bolívia.
“Não é fácil introduzir uma nova filosofia de jogo. Em 2002, também tivemos muitas dificuldades nas eliminatórias, mas ganhamos a Copa do Mundo. O Felipão, mais do que ninguém, sabe calar a boca dos críticos. A seleção não está jogando bem, mas sou otimista que vamos ter uma reação já na Copa das Confederações”, explicou Ronaldo.
Durante a abertura do maior evento de pôquer da América Latina, Ronaldo foi indagado sobre as polêmicas envolvendo José Maria Marin, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Apesar de fazer parte do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo, o ex-atacante disse que não é próximo do cartola.
“A minha função eu estou fazendo da melhor maneira possível para a Copa do Mundo ser um sucesso. Não sou amigo dele, não tenho negócios com ele, então prefiro ficar na minha e fazer o que é melhor para o Brasil”, disse.
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