O delegado do Grupo de Repressão ao Crime Organizado do Piauí (Greco), Carlos César, afirmou que um dos suspeitos de assaltar a agência do Banco do Brasil da cidade de Miguel Alves, pode estar refugiado em Teresina. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (2), na sede do Grupo.
“A polícia recebeu a informação que um homem aparentemente sujo teria entrado no ônibus que faz linha de Miguel Alves para Teresina. Não temos certeza se essa pessoa é um dos foragidos, já que a população daquela cidade está bastante assustada. Toda e qualquer atitude suspeita pode ser interpretada de outra forma”, explica o delegado.
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Na sede da Greco, a polícia apresentou a fotografia do dinheiro recuperado no valor de R$ 437.255 mil, pistolas e munição utilizada na ação criminosa. Além desse material, também foram divulgados os nomes de dois integrantes da quadrilha que já estão presos: Luiza Ferreira Lopes e Jessenildo Alves da Silva. Segundo Carlos César, eles auxiliaram o bando na cidade.
Luiza Ferreira foi presa em Teresina e é apontada como namorada de um dos criminosos, identificado como Mailon Mel, morto no tiroteio com a polícia. Segundo o delegado, ela teria dado suporte para a quadrilha ao oferecer sua residência em Miguel Alves.
Já Jessenildo Alves da Silva foi preso na cidade de Parnarama, no estado do Maranhão. Ele confessou que dirigiu o veículo modelo Palio, usado para levar o grupo até a cidade de Miguel Alves. A polícia acredita ainda que ele estaria aguardando a saída dos integrantes para auxiliar na fuga.
“O carro modelo Siena usado na fuga seria queimado, pois encontramos dentro dele um galão de gasolina. Este veículo foi roubado em Fortaleza, no Ceará, mas somente as investigações dirão se Jessenildo daria fuga para os assaltantes, após a destruição do Siena”, conta Carlos César.
Na coletiva, a polícia também divulgou os nomes dos assaltantes mortos e dos que ainda estão foragidos. O mortos foram identificados como Mailon Melo de Sousa e Hurlean Ferreira, e os foragidos como José Oliveira e Zezinho da Chapadinha.
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Ainda de acordo com Carlos César, a polícia não prendeu os dois assaltantes porque preferiram dar suporte aos reféns. “Nós montamos a barreira na saída da cidade, podíamos ter capturado os outros bandidos, mas os policiais precisavam resgatar primeiro os reféns que estavam feridos. Foi assim que eles conseguiram fugir pela mata”,explica.
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