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23/05/2013 - 11h54

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23/05/2013 - 11h54

Energia eólica vai dobrar produção energética do Piauí

Até 2016, serão produzidos 560 megawatts de energia sustentável. Atualmente, a hidroelétrica de Boa Esperança produz 255 MW

 Redação

Usina eólica no litoral do Piauí (Foto: Juscelino Reis)

 Usina eólica no litoral do Piauí (Foto: Juscelino Reis)

Com os ventos favoráveis, a produção de energia no Piauí dará um salto significativo com os investimentos realizados no setor de energia renováveis. A expectativa é que, até 2016, sejam gerados mais de 560 MW de energia eólica, produzidas no litoral e na região Sudeste, fazendo com que o Estado deixe de ser importador e passe a ser exportador de energia sustentável.

No Parque Eólico Chapada do Araripe, no município de Caldeirão Grande, será gerada inicialmente 416 megawatts de energia. Os investimentos da empresa Queiroz Galvão Energias Renováveis são em torno de R$3 bilhões. “Essa é a produção inicial, estudos já apontam para a possibilidade de produção de 800 MW neste Parque, que gerará mais de 1.400 empregos diretos para a região”, destacou Edson Ferreira, secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Piauí.

Para a instalação do Parque, 6.600 hectares de terra já estão arrendados por 20 anos em contrato com as famílias da região e a empresa aguarda a licença ambiental de implementação junto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar).

O secretário Edson Ferreira comparou a capacidade produtiva do Parque da Chapada do Araripe com a hidroelétrica de Boa Esperança e enfatizou os ganhos para o Piauí com a expansão dos investimentos no setor de energia renováveis. “A Boa Esperança gera 255 megawatts, e com o Parque Eólico vamos quase que dobrar a geração de energia. Toda essa energia já está vendida para a Central de Energias de Minas Gerais, porém os tributos, geração de emprego será para o Piauí e os piauienses. Com isto, teremos uma revolução socioeconômica que gerará indústrias, hotéis, restaurantes e outros serviços na região de instalação”, disse.

Para o governador Wilson Martins, o interesse desses investidores no Piauí reafirma o potencial que o Estado tem. “Com esses investimentos estaremos gerando energia limpa e sustentável, que nos permitirá suprir as necessidades energéticas e ainda gerar emprego e renda para os piauienses”, declarou.

Além do Parque em Caldeirão Grande, há investimentos no litoral do Estado através da empresa Tractebel Energia, com a Usina Eólica Pedra do Sal que tem capacidade de produção de 18 megawatts, o equivalente a 20% do consumo das residências da cidade de Parnaíba.

Ainda na região Norte do Piauí, as instalações da empresa Ômega devem alcançar, ao final das duas fases de instalação, a produção de 130 megawatts. “Até abril de 2014, a produção será de 70 MW e mais 60 MW devem ser produzidos até agosto do próximo ano, onde a empresa espera investir cerca de R$4 bilhões nos próximos quatro anos, aqui, no Piauí”, destacou Edson Ferreira, secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Piauí.

Redação

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