Uma pesquisa feita pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Estado do Piauí (IFPD), braço da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Piauí revela o crescimento da Intenção de Consumo das Famílias de Teresina, em maio. Foi apurado intenção de consumo de 128,8 pontos. O resultado é superior ao do abril, mas inferior ao registrado em maio de 2012 que foi de 133,8 pontos.

O índice de pontos da pesquisa varia de 0 a 200 pontos sendo que abaixo de 100 pontos indica situação de pessimismo. Acima de 100 revela otimismo. Os pesquisadores ouviram consumidores de Teresina acima de 18 anos. Na pesquisa, as famílias opinam sobre o consumo atual e futuro, mercado de trabalho e renda, compras (com destaque para bens duráveis). A pesquisa norteia empresários do comércio do Piauí no planejamento dos seus estoques e investimentos.

O otimismo maior foi apurado entre as pessoas que recebem acima de 10 salários mínimos (160,1 pontos), enquanto que os consumidores com menor poder aquisitivo o índice é de 126,2 pontos.

Mesmo com o crescimento, para Valdeci Cavalcante, presidente da Federação do Comércio do Piauí (Fecomércio), a situação financeira do piauiense é delicada. “Esse crescimento é apenas em alguns seguimentos. Um exemplo dessa cautela é a venda de carros que caiu 3% no estado. Temos que ter calma na hora de comprar para não nos tornamos solúveis (quando não temos condições de pagar o que compramos)”, disse Valdeci.

O índice de intenção de consumo é gerado através de sete sub índices: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, compras a prazo, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis.

Apesar do aumento do Custo de Vida (Inflação) ter sido alto nos primeiros meses do ano o Nível de Consumo Atual apresentou otimismo, alcançando 129,1 pontos, com uma queda de 3,7% antes de abril e 5,1 % sobre maio do ano passado.

Maior otimismo aconteceu no item Perspectiva de Consumo (154,9 pontos). Maior fatia das famílias, ou seja, 64,1% consideram ótimo cenário para os próximos seis meses anteriores.