Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha concederam no final da manhã desta quinta-feira (11) uma entrevista coletiva onde falaram sobre o afastamento do caso Fernanda Lages.
Entre os motivos apresentados pelos promotores para justificar a saída estão a falta de estrutura para analisar o inquérito da Polícia Federal, que possui mais de seis mil páginas, além das acusações de desídia do próprio trabalho feitas pela Corregedoria do Ministério Público.
Os promotores ainda pedirão a realização de uma autópsia psicológica para saber se Fernanda Lages tinha pensamentos suicidas e também a identificação da pessoa que estava com ela e a amiga Nayrinha no local onde foi encontrada morta. Os dois pedidos serão os últimos de Eliardo e Ubiraci a frente do caso.
Segundo Ubiraci Rocha a família da estudante sentiu bastante a saída deles do caso, afirmando que esta colocava nos promotores as suas últimas esperanças. A decisão de requisitar a autópsia e a identificação da pessoa que estava com Fernanda é uma atitude para reforçar a tese de homicídio, posição defendida por eles ao longo da investigação.
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