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Domingo, 24 de novembro de 2024
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25/07/2013 - 16h18

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25/07/2013 - 16h18

Duplas motorizadas farão policiamento no centro de Teresina

Nova comandante quer substituir policiamento a pé.

 Da Redação

Foto: Reprodução

 Foto: Reprodução

Após mais de duas décadas com a mesma logística de trabalho, o 1º Batalhão da Polícia Militar, que atende a população do centro de Teresina, mudará sua ação estratégica. A proposta é da nova comandante da unidade, major Joseline Feitosa, que assumiu o posto há aproximadamente 15 dias.

Ela pretende substituir o policiamento a pé por duplas motorizadas. “Desde 1991, a Companhia Cosme e Damião atua a pé no Centro. Naquela época, esta estratégia atendia aos anseios da população. Só que, hoje, a criminalidade mudou, e até mesmo um lanceiro, que rouba uma carteira, corre e entrega o produto do assalto para alguém motorizado. Por isso, temos que otimizar nosso trabalho”, destaca.

Segundo a comandante do 1º BPM, a motocicleta foi o veículo escolhido para o cumprimento desta ação. “Devido às dificuldades de locomoção no centro, a moto atende de forma mais eficaz a demanda da sociedade. Se fosse um veículo quatro rodas, essa agilidade encontraria barreiras”, pondera.

Ainda assim, a major Joseline Feitosa ressalta que a mudança, depois de ser aplicada, ainda passará por uma avaliação para verificar a sua eficiência. “Quando uma alteração é positiva, nós devemos avançá-la. Mas nem sempre as mudanças são eficazes, e aí devemos recuar. Este é o caso da Codam, que foi separada do 1º Batalhão e se tornou independente, e agora está sendo reintegrada novamente ao 1º Batalhão”, explica.

Atualmente, a major Joseline Feitosa é a única mulher atuando em um posto de comando na Polícia Militar. E mesmo liderando 226 PMs, ela não se intimida e revela que nunca sofreu nenhum tipo de resistência entre os policiais.

“Pelo menos na minha frente, de forma ostensiva, eu nunca ouvi nenhum comentário negativo, ou pejorativo, a respeito das minhas ações, até porque todas elas são coerentes, dentro da legalidade e da função militar”, observa.

A comandante comenta que, apesar do respeito dentro da corporação, a população ainda estranha ver uma mulher no comando de uma tropa. “Quando a gente saia para uma missão em outra cidade, e alguém se aproximava para fazer uma reclamação, sempre se dirigia a um policial militar homem e não para mim, porque julgavam que uma mulher não estaria no comando dos demais policiais”, lembra.

Da Redação

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