O Mercado da Piçarra representa para os teresinenses um patrimônio histórico e cultural. Quando se passa pelos seus corredores, observa-se que também se tornou um local de compras e lazer. A culinária atrai ainda mais pessoas, que vão ao mercado interessadas nas comidas típicas.
Mais de 140 permissionários trabalham no local. Uma das cozinheiras mais conhecidas do Mercado da Piçarra, dona Maria Paixão Lopes Silva, mais conhecia por Paixão, prepara logo cedo pratos como galinha caipira, carneiro ao molho e o seu prato mais apreciado, a panelada, feita com vísceras de boi. “Chego às 4 horas da manhã e preparo vários pratos. Bem cedo, as pessoas pedem logo uma panelada”, conta.
Dona Raimunda Rodrigues, uma das mais antigas feirantes, conta que trabalha há mais de vinte anos com temperos, antes mesmo da construção do mercado. “São muitos anos dedicados ao mercado, mesmo antes de construírem esse galpão. Essa é minha segunda casa, venho de domingo a domingo. A gente só fecha um dia no ano que é a Sexta-Feira Santa. Um dia só que falto, já fico doente”, conta a feirante.
Curiosidade
O prédio onde, hoje, funciona o mercado irá completar 18 anos, mas a feira a céu aberto existe desde a década de 1950. Antes, a feira era conhecida como Mercado da Lama e ficava no prédio que abriga atualmente o Centro Comercial da Piçarra.
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