O governador Wilson Martins (PSB) visitou, na manhã desta quarta-feira (6), a Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL), em Brasília, onde conheceu os detalhes do plano de expansão da malha ferroviária federal no Piauí, denominada de projeto Mapitoba. O plano ganhou este nome devido à proposta de integração das cidades de Teresina (PI), São Luís (MA), Luís Correia (PI), Barreiras (BA), Elizeu Martins (PI) e Colinas do Tocantins (TO). Ao todo são 2.200 quilômetros de ferrovia.
De acordo com Fernando de Castilho, representante da EPL, o projeto tem como objetivo englobar as principais ferrovias e os portos localizados no Nordeste. “O plano Mapitoba surgiu a partir do mapeamento das áreas de investimento de polos de produção e consumo do País e o Nordeste demonstrou-se um corredor logístico importante e bastante atrativo para a aplicação de recursos e o desenvolvimento de novos projetos de infraestrutura”, explica.
Wilson Martins avaliou o projeto como necessário para um maior desenvolvimento do Estado, tendo em vista a facilidade de escoamento da produção, além de interligar cidades importantes por meio do transporte ferroviário, considerado uma alternativa mais viável. “Vamos acompanhar o projeto de perto e desde já ir buscando recursos para a sua execução. O plano de expansão da malha ferroviária reforça ainda mais a necessidade de concluirmos o porto de Luís Correia, que sem dúvidas vai se transformar num dos maiores entrepostos comerciais do país”, ressalta o governador.
A conclusão do projeto de engenharia da expansão da malha ferroviária Mapitoba está prevista para abril do próximo ano, para que em seguida possa se realizar a licitação do projeto básico da obra. Na oportunidade, o novo projeto do porto de Luís Correia foi apresentado aos membros da empresa, bem como os demais presentes na reunião.
O porto de Luís Correia já foi encaminhado ao Grupo Gestor GPAC e está em uma lista com 14 equipamentos portuários marítimos que têm recursos garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) para obras de dragagem, aprofundamento e adequação da navegabilidade nos canais de acesso. A primeira etapa da obra inclui retroárea, acesso sobre o molhe, dragagem e berço. O porto de Luís Correia será construído como porto de cabotagem (transporte feito por navios nacionais entre portos de um mesmo país).
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.