A Agência Nacional de Energia Elétrica realizou na segunda-feira (18) o 17º Leilão de Energia Nova. Na ocasião foram vendidos oito (8) empreendimentos de geração de energia eólica localizados no Piauí. Juntos, eles vão gerar 240 MW de potência e entregá-las para o mercado consumidor no ano de 2016. Com o resultado, o Piauí foi o segundo estado que mais vendeu projetos, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul.
Os empreendimentos piauienses foram vendidos pelas empresas Ventos de Santa Joana (5) e Ventos de Santo Augusto (3). Para a viabilização dos parques eólicos, as empresas que arremataram os projetos devem investir R$ 800 milhões, o que deve gerar empregos, aumentar a arrecadação do Estado, além de gerar um impacto financeiro positivo nas regiões em que as usinas serão instaladas.
As empresas que arrematam os projetos para geração de energia eólica no Piauí foram a Chesf, ContourGlobal, Salus FIP e SPE Ventos de Santa Joana.
Secretário de Mineração e Energias Renováveis do Piauí, Edson Ferreira | |
O preço médio de venda foi R$ 124,23 por MWh, o que corresponde a um deságio de 1,25%. O secretário de Mineração e Energias Renováveis do Piauí, Edson Ferreira, analisou o resultado do leilão como uma conseqüência da necessidade de produzir energia a partir de fontes renováveis. “várias partes do mundo já despertaram para a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, que não causam agressões ao meio ambiente e geram um impacto positivo nas regiões em que são produzidas, tendo em vista que necessitam de grandes investimentos e possibilitam o desenvolvimento da região, através da geração de emprego e aumento da infra-estrutura”, acrescentou Ferreira.
Energia Eólica no Piauí
A geração da energia a partir dos ventos tem ganhado força no estado. Com ventos frequentes e localização estratégica, o Piauí tem intensificado uma agenda para proporcionar a chegada de investimentos no setor. Um passo importante que já está em andamento é a elaboração do Atlas de Energias Eólica e Solar do Piauí, que vai mostrar as condições técnicas favoráveis do estado aos empresários. O Atlas deve ser entregue até o final de 2014.
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