Em sessão presidida pela presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, Desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves Nascimento Pinheiro, o Colegiado de desembargadores do TJPI abriu, solenemente, os trabalhos do Ano Judiciário no ano de 2014.
A cerimônia contou com a presença, além de magistrados de primeiro e segundo graus, do representante do Ministério Público, promotor Luís Francisco Ribeiro, do presidente da AMAPI, juiz Leonardo Lúcio Trigueiro e do presidente da OAB-PI, William Guimarães.
Em seu pronunciamento, a Desembargadora Eulália Pinheiro reforçou seu compromisso com o aprimoramento da prestação jurisdicional, lembrando o momento de cobrança por melhora nos métodos de trabalho pelo qual passa o Poder Judiciário. Eulália Pinheiro enumerou os esforços empreendidos no último ano, como a conclusão e entrega do Fórum “Desembargador Manoel de Sousa Neto”, a construção de cinco fóruns em cidades estratégicas do interior do estado, além de novos sistemas de informática que acompanhem a demanda da virtualização processual. Espaços físicos condizentes com as necessidades de trabalho dos servidores e o chamamento de pessoal concursado também foram apontados pela presidente do TJPI como medidas cruciais de sua administração para alcançar a melhoria na prestação de serviços.
O Decano da Casa, desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, falando em nome dos demais componentes do Colegiado, evocou a imagem do “teatro da justiça” para ilustrar as atenções e cobranças constantes pelas quais passam os magistrados no seu trabalho de julgar. Brandão de Carvalho lançou mão de números para demonstrar os avanços quantitativos nos julgamentos, por varas, juizados e câmaras, no ano de 2013.
O juiz Leonardo Trigueiro, presidente da AMAPI, aproveitou sua fala para cobrar reestruturação dos quadros de pessoal do Judiciário piauiense, com intuito de proporcionalizar a equalização e a otimização da prestação jurisdicional, concomitante com a quantidade de serviço que hoje se aplica ao trabalho dos magistrados de primeiro grau, principalmente no interior do estado.
O representante do Ministério Público, promotor Luís Francisco Ribeiro, lembrou que a Justiça é “direito fundamental ao exercício da cidadania, maior dos direitos sociais”, bem como instrumento político de transformação, e que para tanto é fundamental a harmonia e isonomia das diversas esferas que compõem a Justiça estadual.
A tradicional cerimônia de abertura do Ano Judiciário foi prestigiada por servidores, magistrados e imprensa.
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