Dando continuidade às discussões com a comunidade acerca das desapropriações no entorno do Aeroporto Petrônio Portela, foi realizada na manhã desta sexta-feira, na 5ª Vara da Justiça Federal, uma audiência envolvendo a Prefeitura de Teresina, Infraero e moradores da região.

Representando a Prefeitura de Teresina, o secretário de planejamento e coordenação, Washington Bonfim, destacou que a obra de ampliação do atual sítio aeroportuário da capital é de muita importância devido o aumento ao número de passageiros, e que a Prefeitura escolheu o Cenário 1 [das opções apresentadas pela Infraero é a que contempla a ampliação do atual aeroporto e a futura criação de um novo] por apresentar o menor impacto com relação à quantidade de desapropriações, possibilitando a melhoria no terminal.

Justiça Federal determina apresentação de estudos para ampliação do aeroporto de Teresina
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Reforma do aeroporto de Teresina vai custar R$ 600 milhões
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Moradores realizam manifestação no aeroporto de Teresina

Segundo o secretário, com a reforma do aeroporto Petrônio Portela, que possibilitará ampliação da pista e aumentará a segurança dos voos, serão desapropriados 162 imóveis residenciais na Avenida Centenário, 165 na Avenida Barão de Campo Maior, além de 19 imóveis comerciais na Avenida Centenário.

O secretário explica que, após a publicação do decreto de utilidade pública, a Infraero providenciará a avaliação dos imóveis para fins de indenização, que deverá ser paga pelo Governo Federal. Para as famílias com dificuldades em relação ao documento de propriedade, será oferecida oportunidade de inclusão no Projeto Minha Casa Minha Vida.

Com as intervenções, a capacidade do aeroporto seria ampliada para 3 milhões de passageiros por ano, até 2029. A casa de passageiros seria ampliada para 55 mil metros quadrados, com construção de 12 pontes para aeronaves, e 18 mil metros quadrados de estacionamento.