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Sabado, 23 de novembro de 2024
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21/05/2015 - 15h58

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21/05/2015 - 15h58

Trabalhadores da segurança pública ameaçam entrar em greve no Piauí

Categoria reivindica cumprimento de reajuste aprovado pelo Poder Legislativo.

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Audiência pública sobre reajuste dos salários dos policias militares (Foto: Alepi)

 Audiência pública sobre reajuste dos salários dos policias militares (Foto: Alepi)

Os trabalhadores da segurança pública e o Governo do Piauí ainda não conseguiram chegar a um entendimento a respeito da última parcela do reajuste aprovado pela Assembleia Legislativa do Piauí, que seria pago neste mês, mas o governo garante que só pode pagar 50% do valor, ficando o restante para o início de 2016.  

 

Diante das ameaças dos policiais de decretarem greve por tempo indeterminado em todo o estado do Piauí, o Poder Legislativo está tentando intermediar as negociações. Na manhã desta quinta-feira (21) foi realizada uma audiência pública com a participação de representantes da categoria, deputados estaduais e o secretário estadual de administração, Franzé Silva, representando do Governo.

Foto: Alepi

Secretário de administração, Franzé Silva e o deputado estadual Evaldo Gomes (PTC)

 

O encontro avançou o diálogo, mas não foi capaz de resolver a situação. Ficou decidido que os policiais vão se reunir com o próprio governador Wellington Dias (PT) para discutir o assunto.

 

Participaram da audiência os deputados Evaldo Gomes (PTC), Robert Rios (PDT), Firmino Paulo (PSDB) e Mardem Menezes (PSDB).

 

 

       
Deputado estadual Robert Rios (PDT)        
         

Segundo Franzé, o pagamento dos reajustes previsto faria o Governo do Estado extrapolar o limite prudencial (51,3% ) da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), pois passaria a gastar 56,55% com pagamento de pessoal. O descumprimento da lei pode resultar na suspensão das transferências constitucionais de recursos.

 

Para o líder da oposição na Alepi, deputado Robert Rios (PDT) o governador não prioriza a segurança pública. "O Governo do Estado envia para essa Casa nove suplentes [de deputados estaduais] e gasta mensalmente R$ 600 mil. Isso dava para pagar mil policiais militares. O resto poderia ser pago com os fantasmas que ele nomeou para o Karnak", disse o parlamentar.

 

 

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