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09/09/2015 - 09h30

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09/09/2015 - 09h30

Penitenciárias do Piauí recebem cursos profissionalizantes

Em Teresina, o programa já foi desenvolvido na Colônia Agrícola Major César Oliveira.

 Acesse Piauí

 

Por meio do programa Qualifica Piauí, executado pela Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo, e em parceria com a Secretaria de Justiça, o Governo do Estado vai levar cursos profissionalizantes para as penitenciárias do interior. O programa é desenvolvido através do caminhão itinerante.

 

Em Teresina, o programa já foi desenvolvido na Colônia Agrícola Major César Oliveira, onde, em julho, 32 internos receberam certificados do curso de Construção Civil. Nesta quinta (10), às 8h, é a vez de 96 reeducandas da Penitenciária Feminina receberem certificados dos cursos de Embelezamento e Corte e Costura.

 

A Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo e a Secretaria de Justiça planejam levar os cursos profissionalizantes do programa Qualifica Piauí para as demais unidades penitenciárias do Estado. A Penitenciária Feminina de Picos deve ser a próxima a receber os cursos de Embelezamento e Corte e Costura.

 

“É uma chance a mais na vida dessas pessoas, que podem ter acesso a uma profissão ao saírem da penitenciária. O projeto colabora com o processo de ressocialização das detentas, que podem mudar de vida ao voltarem para a sociedade”, pontua Vanderlon Cardoso, gerente de Cursos Profissionalizantes da Secretaria de Justiça do Piauí.

 

De acordo com o secretário de Trabalho e Empreendedorismo, Gessivaldo Isaías, outra ação está sendo viabilizada na Penitenciária Feminina de Teresina: a emissão de Carteiras de Trabalho para as reeducandas, que, com a formação nos cursos, vão precisar do documento para terem condições de se empregar.

 

O secretário de Justiça do Estado, Daniel Oliveira, enfatiza que o Governo do Estado também está buscando fomentar parcerias com empresas privadas para que possam abrir possibilidades de contratação de egressos do sistema penitenciário, como forma de reintegrá-los ao convívio social de forma efetiva e adequada.

 

“Nossos projetos são voltados para a reintegração dessas mulheres e homens à sociedade. Não basta capacitá-los. É preciso que viabilizemos, também, com o apoio dos empresários e da sociedade, trabalho para que possam construir uma nova e melhor vida depois que ganharem a liberdade”, frisa o gestor.

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