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29/09/2015 - 10h01

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29/09/2015 - 10h01

Apenas 7% da população urbana e rural conta com saneamento básico no Piauí

Gestores trataram da universalização dos serviços de água e esgoto no estado.

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Reunião com Prefeitos e a Diretoria do Instituto de Águas do Piauí (Foto:Paulo Barros)

 Reunião com Prefeitos e a Diretoria do Instituto de Águas do Piauí (Foto:Paulo Barros)

O governador Wellington Dias se reuniu, nessa segunda-feira (28), no auditório da Agência de Tecnologia da Informação do Estado (ATI), com prefeitos piauienses e o diretor do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí, Herbert Buenos Aires, para discutir a universalização dos serviços de água e esgoto no estado e a transferência das operações da Agespisa para o Instituto.

 

Na oportunidade, foram apresentados dados que mostram a situação do saneamento no estado, onde 67% dos piauienses têm água nas torneiras de casa, mas somente 7% da população urbana e rural tem atendimento de esgoto, de acordo com dados do “Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos” do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS 2013. Além disso, foram destacados os benefícios da mudança, mostrando a implementação do Instituto de Águas como uma ferramenta importante para o desenvolvimento de ações necessárias à resolução dos problemas de saneamento, especialmente a captação de recursos, tendo em vista que a Agespisa encontra-se impossibilitada de desenvolver tal ação.

 

“O objetivo maior dessa reunião foi levar ao conhecimento dos prefeitos o planejamento que o Governo do Estado está desenvolvendo para efetivamente enfrentar os déficits de saneamento aqui no Piauí e, evidentemente, informar como será a transição das operações da Agespisa para Instituto. Se a ferramenta que nós temos hoje não está funcionando adequadamente, apresentamos aqui as propostas do Governo para que os prefeitos reflitam e tomem a sua decisão”, explicou o diretor Herbert Buenos Aires.

 

A autarquia estadual Instituto de Águas poderá receber recursos de financiamento de parceiros nacionais e internacionais; contratar diretamente com a União, por meio dos Ministérios, o repasse de recursos do OGU, de forma não onerosa para o Estado.


“Estamos trabalhando agora uma proposta em que, de um lado, respeitamos o direito dos servidores, continuamos com uma empresa do Estado e garantimos as condições de investimento. O que não tem nada haver com privatização. O que nós vamos trabalhar é tratar separadamente dos problemas do passado para que o Instituto de Águas possa tratar do que interessa ao povo, água e esgotamento para ter qualidade de vida”, destacou Wellington Dias.

 

O prefeito de Ribeiro Gonçalves, Agamenon Franco, ressaltou a falta de gestão em seu município e manifestou o interesse em resolver o problema. “Do jeito que está não pode ficar. Falta em Ribeiro Gonçalves a gestão do sistema. O que queremos é renovar a concessão, mas também que haja o compromisso por parte do Instituto de colocar o sistema para funcionar de forma correta que é o que não acontece hoje”, disse o prefeito. 

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