O uso da música aliado a diversos tipos de tratamento vem sendo utilizado desde o início da história humana. Diversas pesquisas já comprovaram que a música melhora consideravelmente o desempenho de crianças e idosos que estão passando por algum tratamento terapêutico ou que estão em situação de cuidados com a saúde.
Um grupo de estudantes de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) resolveu fazer um teste para comprovar que música e fisioterapia dão muito certo juntos. Os idosos do abrigo Frederico Ozanam tiveram uma tarde animada com muita música boa e exercícios com auxílio de um profissional e alguns alunos de fisioterapia.
“Essa ação que fizemos faz parte de um projeto de assessoria voluntária idealizado pela professora Leila. Nós escolhemos o abrigo Frederico Ozanam e percebemos que os idosos são muitos carentes de carinho e atenção. Então tivemos essa ideia de animá-los com música enquanto eles iam fazendo alguns exercícios para fortalecer a musculatura. O resultado foi surpreendente porque eles ficaram muito felizes e pediram para fazermos novamente em outro dia”, declara a estudante Juliana Gomes.
Os idosos do lar realizaram atividades de alongamento, fizeram exercícios com bolinhas, conversaram e tiraram fotos com os voluntários, além de ouvir e cantar algumas músicas.
Para o fisioterapeuta Diego Pessoa, os exercícios melhoram a qualidade de vida dos idosos e as atividades ligadas à música promove melhor interação entre eles. “Uma simples conduta de atendimentos para esses idosos pode auxiliar numa leve melhora da qualidade de vida, fortalecendo os músculos, além da preservação da integridade funcional. A música durante a atividade foi positiva porque promoveu a interação dos idosos com os voluntários quebrando aquele estado solitário vivido pelos moradores do abrigo”, esclarece.
Os estudantes envolvidos no projeto juntamente com a casa de idosos está promovendo uma campanha para arrecadação de produtos de limpeza, fraldas geriátricas e leite. As doações podem ser feitas na sede do lar Frederico Ozanam ou através dos estudantes de Comunicação da UESPI.
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