A informação está cada vez mais veloz. A internet e os aparelhos celulares smarthphones trouxeram uma nova forma de fazer comunicação. Rádio, tevê e impresso expandiram a sua atuação para plataformas digitais e criaram novos mecanismos de interação com o público. E como essas novas tecnologias estão sendo absorvidas pelas rádios comunitárias no Brasil?
Com o intuito de compartilhar experiências e promover o debate sobre o futuro das rádios comunitárias em tempos digitais, a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC-Brasil) realiza nos dias 4 e 5 de dezembro, na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina, o Seminário Regional Norte-Nordeste sobre convergência midiática.
De acordo com a coordenadora da AMARC, Claudia Arango, o encontro reunirá grupos de radialistas, professores, estudantes e coletivos de mídia para debater sobre as principais transformações sociais, políticas e culturais da mídia.
Claudia destaca ainda que o Seminário pretende fortalecer a discussão sobre gênero e também aproximar os saberes dos povos originários das novas tecnologias e, para que isso seja possível, o evento contará com a presença de ativistas do movimento negro e indígena que atuam também em emissoras comunitárias.
Além disso, o Seminário será um espaço para conhecer experiências que aliam comunicação e cidadania, como o Radiotube, e também novos conceitos como, por exemplo, a ideia de Rádio Híbrido, trazida pelo Laboratório de TeLemídia da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).
O encontro é aberto ao público e tem entrada gratuita. O Seminário ocorrerá na UFPI, no Auditório Maria Salomé Cabral do Centro de Ciência da Educação a partir das nove da manhã. A programação completa do seminário já está disponível para consulta aqui.
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