Facebook
  RSS
  Whatsapp
Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Notícias /

Geral

19/08/2016 - 07h55

Compartilhe

19/08/2016 - 07h55

Bandidagem deixa população do extremo Sul do Piauí sem serviços bancários

Sindicato dos Bancários do Piauí diz que 11 cidades da região estão sem agências bancárias funcionando.

 Acesse Piauí

Agência do Banco do Brasil em Curimatá após ataque de bandidos em maio deste ano

 Agência do Banco do Brasil em Curimatá após ataque de bandidos em maio deste ano

Após uma série de roubos que levou ao fechamento de várias agências bancárias no Sul do Piauí, a região vem enfrentando sérios problemas com a suspensão dos serviços bancários. De acordo com Sindicato dos Bancários do Piauí, 11 cidades da região não possuem nenhuma agência bancária.

 

"Atualmente, apenas a cidade de Corrente possui as agências do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica e Bradesco, outra cidade com estrutura é Bom Jesus, que já fica cerca de 250km de distância. Porém, cidades como: Sebastião Barros, Avelino Lopes, Cristalândia, Morro Cabeça do Tempo, Parnaguá, Riacho Frio, São Gonçalo do Gurgueia, Júlio Borges, Barreiras do Piauí e Monte Alegre estão completamente sem serviços bancários", afirmou a diretora do Sindicato, Francisca de Assis Araújo.

 

Segundo o morador de Corrente, Moisés Barreira, a falta de agências nas cidades vizinhas tem superlotado o serviço bancário de Corrente e causado vários transtornos para a população. "Aqui está um caos. As agências sempre abarrotadas e com filas enormes. O dinheiro não é disponibilizado nos caixas eletrônicos e dificilmente encontramos dinheiro durante os finais de semana, é uma verdadeira confusão", afirmou o estudante.

 

       
Deputado estadual Fernando Monteiro (PRTB)        

 

 

       

Durante esta semana, buscando resolver o problema, autoridades da região buscaram o apoio do deputado estadual Fernando Monteiro (PRTB), para a instalação de agências nessas regiões.

 

Segundo Monteiro a situação além de causar grandes problemas para a população, gera um grande atraso econômico para a região. "Se o dinheiro tem dificuldade de circular prejudica o pequeno e micro comerciantes. A população passa a gastar menos na sua própria cidade, gerando assim menos impostos para os cofres públicos locais; situação muito grave para alguns municípios mais humildes", pontuou o parlamentar.

Acesse Piauí

Comentários