Após a eleição suplementar que ocorreu em Campo Maior em virtude do afastamento do então prefeito João Félix e teve como eleito o Paulo Martins (PT), a médica Liége Cavalcante, que ficou em segundo lugar, impetrou uma ação junto a Justiça Eleitoral pedido a cassação do petista e a sua vice, Silvia do Caú por inúmeras irregularidades.
Liége alega que houve interferências desmedidas do poder econômico em prol da candidatura de Paulo Martins, refletindo diretamente na igualdade entre os candidatos concorrentes. Tais como compra de votos o que caracteriza captação ilícita de sufrágio, além de implicar, em razão da quantidade, comprovação de abuso de poder econômico e gastos eleitorais ilícitos.
Sustentam a ocorrência dos seguintes fatos: distribuição de dinheiro, apreensão de veículo pertencente a cabo eleitoral dos recorridos, no qual foram encontrados 11.910 (onze mil novecentos e dez) impressos com propaganda destes, apreensão de 1.510 (mil quinhentos e dez) jornais utilizados para divulgação de opinião favorável aos recorridos, doação de material de construção, doação de combustíveis e contratação de servidores no período eleitoral.
Ela denunciou também que houve abuso de poder político entrelaçado com abuso de poder econômico, praticados pelos Prefeitos em exercício Edvaldo da Silva Lima (Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior/PI até 31.12.2010) e Luís Lima (Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior/PI a partir de 01.01.2011).
O processo alguns dos materiais já foram analisados pela Polícia Federal e o processo atualmente está tramitando na Procuradoria Regional Eleitoral.
Várias pessoas foram ouvidas, e duas das testemunhas revelaram que receberam combustível das mãos dos vereadores Edvaldo Lima e Luis Lima para em troca disso votar em Paulo Martins.
O caso poderá levar a novas reviravoltas, caso o tribunal venha a condenar o atual prefeito.
VEJA ABAIXO O TRECHO DO PROCESSO EM QUE AS TESTEMUNHAS DECLARAM QUE RECEBERAM GASOLINA PRA VOTAR EM PAULO MARTINS:
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